O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), vinculado à Secretaria da Saúde, confirmou nesta terça-feira (11) a terceira morte por dengue no Rio Grande do Sul em 2023. A vítima é uma mulher de 44 anos, residente em Gramado, que já tinha como comorbidade um diagnóstico prévio de doença vascular.
A dengue é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e pode ser fatal. Alguns dos principais sintomas da doença incluem febre alta, dor atrás dos olhos, dor de cabeça, dor no corpo, dor nas articulações, mal-estar geral, náusea, vômito, diarreia e manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.
Mesmo em regiões com baixos índices de ocorrência de dengue, é importante que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas, a fim de evitar o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.
Para prevenir a proliferação do mosquito, é importante que as pessoas realizem a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminem objetos com água parada, que são locais propícios para o mosquito se reproduzir. O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual contra o Aedes aegypti.
Em 2023, o Rio Grande do Sul já registra 4.674 casos confirmados da doença, sendo 4.262 autóctones, que é quando o contágio aconteceu dentro do Estado, e os demais sendo importados. No ano passado, o RS registrou seus maiores índices da doença em toda sua série histórica, com mais de 57 mil casos autóctones e 11 mil casos importados, totalizando 66 óbitos em virtude da dengue.