Condenado, na última quinta-feira (23) a 31 anos e oito meses de prisão pelo assassinato do filho Bernardo, ocorrido em Abril de 2014, Leandro Boldrini foi levado ao Instituto Psiquiátrico Forense (IPF), em Porto Alegre, nesta segunda-feira (27).
Segundo os advogados do médico, o motivo foi um surto por estresse, como o que fez com que ele não participasse de três dos quatro dias do novo julgamento a que foi submetido.
Responsável pela Vara de Execuções Criminais, a juíza Priscila Gomes Palmeiro citou que foi pessoalmente até a Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc), onde Boldrini está preso, e pode “constatar que há necessidade de intervenção”. A magistrada ainda apontou que a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) chegou a levar o preso até o Hospital Vila Nova, também na Capital, mas que ele não recebeu atendimento por falta de um médico psiquiatra plantonista. Conforme a decisão, Vara de Execuções de Penas e Medidas Alternativas (VEPMA) deve viabilizar uma vaga para Leandro Boldrini no IPF para que ele receba atendimento por meio da rede de saúde pública.
Informações Grupo Chiru e Lucas Abati / Gaucha ZH