Irmãos faturam R$ 60 mil com cone descartável para mulheres fazerem xixi em pé

O Carnaval chegou e, com ele, volta o dilema: qual a melhor forma das mulheres fazerem xixi em banheiros públicos? Muitas optam por se equilibrar e exercitar os músculos da coxa para não sentar nos vasos sanitários, mas os irmãos Karen Geppert, 19, e Erik Geppert, 22, pensaram em uma forma mais confortável de elas irem ao banheiro na hora do aperto. Eles criaram o e.pipi, cone descartável que permite que as mulheres façam xixi em pé, como os homens.

 ideia do negócio surgiu em 2017 na mesa do jantar, quando a família conversava sobre festas. Os irmãos se questionaram sobre como ainda não havia uma forma de tornar esse momento mais confortável para as mulheres. Eles criaram um protótipo simples: um cone de papelão que se encaixava no corpo, permitindo canalizar a urina. Foi o suficiente para conseguir entrar com o pedido de patente naquele ano.

Porém, a ideia acabou sendo engavetada e recuperada apenas três anos depois. Durante esse período, outras empresas surgiram no Brasil com a mesma ideia: auxiliar mulheres a fazer xixi em pé, sem precisar sentar no vaso sanitário, com uso de condutores descartáveis ou reutilizáveis. “Fizemos estudos e temos concorrentes, mas nenhum emplacou ainda, não existe uso recorrente. O nosso sonho é que nosso produto seja usado por todas as mulheres”, afirma Karen.

Ao lado do irmão, a jovem se mudou de Natal (RN) para São Paulo (SP) para estudar administração de empresas na Link School of Business, faculdade com ênfase no empreendedorismo.

Com foco no público jovem, a marca aposta nas redes sociais e no uso de microinfluenciadoras para atrair consumidores. No TikTok, por exemplo, a e.pipi já registra mais de 6 milhões de visualizações nos vídeos. No offline, a estratégia é marcar presença nos ambientes que o público frequenta. “Nossa estratégia para esse ano é focada em eventos e festas universitárias com amostras, para depois conseguir entrar no canal físico com as pessoas já conhecendo o produto”, afirma.

Fonte: PEQUENAS EMPRESAS GRANDES NEGÓCIOS

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