Segundo notícia do GZH, O Laboratório Central de Saúde Pública do Estado (Lacen) identificou que o material estranho encontrado por consumidores dentro de embalagens de molho de tomate era um fungo. O caso ganhou destaque em dezembro, quando indivíduos encontraram um conteúdo com aparência de pele de animal no interior da embalagem. As ocorrências, registradas em pelo menos cinco cidades gaúchas, continuam sob investigação da Polícia Civil, que aguarda laudos do Instituto-Geral de Perícias (IGP).
Segundo o Lacen, cinco amostras de molho de tomate em embalagens fechadas foram analisadas, todas com resultados satisfatórios para análises microscópicas de pesquisa de materiais estranhos e contagem de filamentos micelianos (fungos), como divulgado pela instituição em nota.
O laboratório não informou o que pode ter causado o problema e se há riscos ao consumidor que tenha consumido o produto sem perceber a contaminação. O IGP também está analisando o material recebido e fará um exame anatomopatológico para tentar identificar se trata-se de tecido, como restos de animal, ou uma colonização por fungos. No entanto, ainda não há uma previsão de data para a divulgação do resultado.