Delegado Ferrugem descarta cárcere no caso da idosa encontrada em hotel de Garibaldi após ficar desaparecida por 44 anos

Os administradores do Hotel Pieta, de Garibaldi, mantiveram a versão dada inicialmente sobre as condições em que vivia a mulher de 73 anos, que estava desaparecida há 44 anos e foi encontrada no estabelecimento da Serra na semana passada. Na tarde desta quarta-feira, , os dois sócios proprietários e a administradora do hotel prestaram depoimento à Polícia Civil. As autoridades investigam se a idosa estava sofrendo maus-tratos ou estava em condição semelhante à escravidão.

Essa senhora viveu 20 anos às custas da família Pieta, andava para cima e para baixo, onde queria. Ela se utilizava da cozinha do hotel para fazer os seus lanches, fora isso, davam alimentação e ela pedia a contribuição de R$ 50 ou R$ 100 por semana, que ela ia no supermercado na frente comprar as guloseimas. Todo mundo via ela circulando à vontade — declarou o advogado.

Sobre os maus-tratos, Koff afirma que a idosa deixou o hotel com a saúde perfeita:

— Não precisou de tratamento, nem de remédio nesse período. Nunca se queixou de nada, nunca reclamou nada. Ela estava em perfeitas condições de saúde. O único problema dela é que ela não permitia que deixassem entrar no quarto, embora agora diga o contrário.

O próximo passo da investigação será novos depoimentos, dessa vez, com funcionários. Ainda não há previsão para que eles sejam convocados.

Informações Bruno Tomé, Jornal Pioneiro.

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