Um homem denunciado por estuprar a neta durante sete anos, em General Câmara, na região carbonífera do RS, foi condenado 21 anos, quatro meses e 15 dias de prisão em regime inicialmente fechado.
os abusos iniciaram em 2015, quando a vítima tinha nove anos de idade, e duraram até janeiro de 2022. Conforme a denúncia, o homem teve conjunção carnal e praticou atos libidinosos com a neta. Ele se aproveitava da condição de guardião da menor e ameaçava agredi-la. A menina passou a morar com os avós após a mãe ir embora.
Quando a menina passou a morar com o pai, resolveu denunciar o avô e contou os fatos em detalhes à madrasta.
Além do testemunho da vítima, entre as provas apresentadas está um áudio entregue pelo pai da menor e que flagra o momento em que o avô pratica novo assédio contra a neta. A veracidade desse áudio chegou a ser contestada, mas foi comprovada em juízo pelo próprio acusado.
A avó da vítima afirma que tomou conhecimento dos fatos quando a menina informou que iria morar com a madrasta porque o avô a abusava. Ela relatou que teve conhecimento do áudio, mas não quis ouvir para não se decepcionar. A avó disse, ainda, que nunca presenciou ameaças, mas relatou que, em uma ocasião, ouviu a neta chamar o acusado de “velho pedófilo nojento”.
A menina mora atualmente com a mãe em outra cidade e teve de passar por terapia em razão dos abalos psicológicos sofridos. Ela também afirmou que o avô também abusava suas primas.