Médico preso por abuso sexual de paciente fez sete vítimas em quatro cidades do RS, diz polícia

Um médico  preso por suspeita de abusar sexualmente de uma paciente em um posto de saúde de Nova Hartz, a 77 quilômetros de Porto Alegre, teria feito outras seis vítimas em quatro cidades do Rio Grande do Sul, de acordo com a Polícia Civil. Num dos casos, ele foi condenado a 9 anos de prisão pelo abuso de uma mulher grávida durante atendimento em um posto de saúde de São Leopoldo, em 2019.

O advogado Amadeu Weinmann, que também representou o médico no processo em que ele foi condenado, disse que o cliente “nega a ocorrência dos fatos. Afirmou que não praticou nenhum abuso. Ele está em estado de inocência. Não há nenhuma decisão com trânsito em julgado contra ele”, disse.

Investigação em Nova Hartz

O médico foi preso em Canoas, onde morava. Após, foi levado para uma delegacia de polícia em Novo Hamburgo para, então, ser encaminhado para uma casa prisional. O abuso sexual do qual é suspeito teria sido cometido em novembro de 2022 em um posto de saúde de Nova Hartz.

De acordo com o delegado Borba, a fala da vítima, além dos históricos policiais e criminais do médico, justificaram o pedido de prisão preventiva, que foi aceito pela Justiça. “O atendimento médico não foi adequado”, disse o delegado Borba.

O médico é contratado para atuar como clínico geral, mas teria se passado por ginecologista com a paciente que foi vítima do abuso.

Medidas adotadas pela prefeitura

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde de Nova Hartz, o médico atuou como clínico geral por 11 dias em novembro de 2022, substituindo um colega que estava de férias. Ele havia sido contratado pela empresa terceirizada MedEnf, que ainda mantém contrato com a prefeitura da cidade.

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O Executivo Municipal divulgou que, devido à “conduta estranha” do médico, buscou, inicialmente, o Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers) e, depois, a Polícia Civil. Foi por meio da polícia que tomou conhecimento do histórico do médico e decidiu afastá-lo da função.

A MedEnf disse, em nota, que o médico não trabalha mais na empresa e que foi contratado como autônomo para atuar em Nova Hartz. Além disso, que “na data em que trabalhou para esta empresa, o mesmo se encontrava com toda sua documentação regular e sem qualquer impedimento ou suspensão disciplinar no Cremers que fosse do nosso conhecimento”

Fonte: G1 RS.

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