Começa nesta quarta-feira, 18/1, o julgamento do réu Yago Rudinei da Silva Machado e de sua mãe, Ledamaris da Silva. Eles são acusados de matar o Tenente do Corpo de Bombeiros, Glaiton Silva Contreira, marido de Ledamaris e padrasto de Yago, mediante esgorjamento (cortes profundos no pescoço). Os réus respondem pelo crime de homicídio duplamente qualificado. O júri popular será presidido pela Juíza de Direito da Vara Criminal da Comarca de Sapiranga, Milena Motta de Carvalho, e está marcado para começar às 9h30min, no Salão do Júri da Comarca.
Pela acusação, atuarão os Promotores de Justiça Karen Cristina Mallmann e Francisco Saldanha Lauenstein. Pela defesa da ré Ledamaris serão os Advogados Nemias Rocha Sanches, Camila Espindola Ferreira e Fernando de Souza Pedroso. Já o réu Yago será defendido pelos Advogados Michele Jociane Ali Zini, Dione Luiza Ferreira e Marçal Luis Ribeiro Carvalho. Serão ouvidas em plenário uma testemunha de acusação e cinco testemunhas de defesa.
O Fato
Conforme denúncia do Ministério Público, o crime aconteceu no dia 25/10/20, na Rua Travessão Campo Bom, Bairro São Luiz, em Sapiranga/RS. O plano da morte foi arquitetado por Ledamaris e Yago, enteado de Glaiton. O motivo do crime foi em virtude de interesses patrimoniais. Por volta das 19h, Glaiton foi sedado com gás sevoflurano sendo logo em seguida, levado até o carro. A vítima foi morta em um lugar ermo, com cortes de estilete na região do pescoço, atingindo a carótida esquerda. Após, Yago fugiu do local dispensando a arma do crime, aparelho de celular e demais objetos pertencentes de seu padrasto, sob uma ponte.
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