No segundo dia do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, o governador Eduardo Leite participou de uma reunião-almoço promovida com investidores nacionais e internacionais pelo Itaú Unibanco e falou sobre os cenários político e econômico no Rio Grande do Sul e no Brasil. Mais cedo, durante a manhã, se reuniu com autoridades internacionais para tratar de temas de interesse global, como a agenda ambiental.
“O fórum é um hub para estabelecermos conexões entre governos e iniciativa privada, em especial em relação às responsabilidades que compartilhamos, entre elas o cuidado com o planeta e suas relações ambientais, climáticas, políticas e sociais. Essas questões são comuns entre as nações, e o fórum também nos permite apresentar as oportunidades de investimentos que temos no Rio Grande do Sul”, explicou Leite.
Ao longo da reunião-almoço, o governador respondeu a uma série de questionamentos sobre os ambientes político, econômico e social no país. Leite ressaltou as medidas que o governo estadual vem adotando para redução da desigualdade, combate à pobreza, redução da criminalidade, modernização da máquina pública e indução do desenvolvimento econômico e social.
“O Rio Grande do Sul teve uma mudança muito significativa no ambiente de negócios a partir das reformas e da reestruturação da máquina pública que o governo promoveu. Temos programas estruturantes, como o RS Seguro, o Devolve ICMS e o Descomplica RS, entre outros, que são referência e nos ajudam a mostrar como o Estado mudou e está mais atraente a investimentos privados”, detalhou o governador.
Uma das prioridades de Leite na viagem oficial é apresentar as oportunidades ligadas ao setor energético no Estado. O governo tem como objetivo viabilizar a implantação de uma planta de hidrogênio verde no Estado.
Em meio aos painéis, palestras e audiências do Fórum Econômico Mundial, o governador Eduardo Leite se reuniu com o enviado especial para o Clima dos Estados Unidos, John Kerry, e o subsecretário Rick Duke. Entre outros temas, falaram sobre como os EUA podem apoiar o Brasil no enfrentamento ao desmatamento da Amazônia.
“Conversamos a respeito da necessidade de apoio técnico e tecnológico a fim de tornar mais eficiente a fiscalização e o poder de polícia para chegar aos responsáveis por derrubar florestas. Também avançamos em conversas sobre produção agrícola, especial característica do Rio Grande do Sul nos desafios climáticos, já que a maior parte da emissão de gases do efeito estufa no estado se relaciona ao uso da terra”, contou Leite.
Uma das possibilidades discutidas é a de firmar parcerias pela produção agrícola sustentável e pelo aperfeiçoamento de técnicas de manejo de pastagens que avancem na direção da neutralização do carbono emitido pela atividade rural.
O governador também conversou com o primeiro-ministro de Luxemburgo, Xavier Bettel, um dos primeiros líderes mundiais a tratar publicamente o fato de ser gay. No encontro, Leite e Bettel falaram sobre os desafios da democracia e a importância da representatividade das minorias em cargos públicos.