O terceiro dia de julgamento começou na manhã desta quarta-feira (18) com o interrogatório de Alexandra Dougokenski. A mulher, de 35 anos, era acusada de assassinar o filho, Rafael Winques, de 11 anos, em Planalto, no norte do Rio Grande do Sul. O menino desapareceu no dia 15 de maio de 2020. Dez dias depois, Alexandra confessou que havia matado o filho, sem querer, em função de uma alta dosagem de remédios. Ela indicou o local do corpo, que estava dentro de uma caixa de papelão na garagem do vizinho.
Alexandra Salete Dougokenski é condenada por homicídio doloso quadruplamente qualificado, ocultação de cadáver, falsidade ideológica e fraude processual por 30 anos e 8 meses de reclusão, a ser cumprido imediatamente em regime fechado.
Defesa deixou o plenário antes mesmo da juíza proferir a sentença. Advogado garante que vai recorrer do resultado e pedir anulação do júri. pic.twitter.com/rGw4FMU5Tx
— SBT RS (@sbtrs) January 19, 2023
Durante o processo, Alexandra mudou cinco vezes a versão para a noite do crime. Para o Ministério Público, ela matou o filho por estar incomodada com o uso excessivo de celular por parte da criança.