Polícia americana soluciona assassinato de 42 anos com ajuda de nova tecnologia
A polícia da cidade de Miramar, no estado americano da Flórida, anunciou a conclusão de um crime que estava sem solução há mais de quatro décadas – o seu caso arquivado mais antigo -, trazido à luz da justiça com novas tecnologias de análise de DNA.
O prisioneiro Ronald E. Richards, atualmente detido no estado de Ohio por outros crimes, foi indiciado por um grande júri sob a acusação de agressão sexual e assassinato de Evelyn Marie Fisher-Bamforth em 22 de janeiro de 1980.
Ao ver o retrato da vítima vestida de enfermeira junto a um caso não solucionado, é difícil não relacionar a história ao filme ‘Alta Frequência’, estrelado por Dennis Quaid e Jim Caviezel, em que a mãe e esposa dos protagonistas – uma enfermeira – foi morta por um assassino que ficou anos à solta.
Ronald, atualmente com 75 anos, morava a apenas 12 casas de Evelyn em um estacionamento de trailers-moradias. Ele chegou a ser relacionado ao caso, como uma ‘pessoa de interesse’, mas nunca houve provas suficientes para incriminá-lo. Isso até agora.
“Devido aos avanços na tecnologia de DNA e à diligência e trabalho duro do detetive Johnathan Zeller, Ronald Eugène Richards foi indiciado por agressão sexual e assassinato”, disse Tania Rues, porta-voz do Departamento de Polícia de Miramar, em comunicado, segundo a WSVN. “Estamos um passo mais perto de [obter] justiça para Evelyn.”
Richards foi condenado em 1982 e sentenciado a 50 anos por um assassinato separado e agressão sexual no condado de Volusia, ocorrido em março de 1980, de acordo com os registros do Departamento de Correções da Flórida. Ele está atualmente preso em Ohio por outros crimes.
Fonte: Revista Monet – Globo