A Polícia Civil, por meio da 4ª Delegacia de Canoas, com o apoio da Brigada Militar, deflagrou nesta quarta-feira (14) a operação Arca Especial III contra o tráfico de animais. Foram cumpridos 46 mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão temporária no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.
O intuito dessa etapa da Operação Arca é desarticular uma associação criminosa que atua nos dois estados, além de apreender aves silvestres oriundas do tráfico interestadual, vendidas ilegalmente na Região Metropolitana de Porto Alegre. A ação dá prosseguimento a investigação iniciada em maio, quando, através de uma denúncia da Rede de Proteção Ambiental e Animais (REPRASS), foi cumprido um mandado de busca e apreensão em uma residência no município de Canoas. No local, foram apreendidas 27 aves silvestres e o aparelho celular do indivíduo, que passou por análise.
Durante as investigações, foi possível apurar e identificar transportadores e negociantes de aves silvestres de outros estados e de diversos indícios de crimes, como, por exemplo, comércio ilegal de arma de fogo e crueldade contra animais.
Na data de hoje, as medidas judiciais foram cumpridas nas cidades de Canoas (25), Gravataí (5), Viamão (3), Sapucaia do Sul (2), Porto Alegre (2), Cachoeirinha (1), Passo Fundo (1), Novo Hamburgo (3), Campo Bom (1), Parobé (1), Alvorada (2) e Santo Amaro da Impreratriz em Santa Catarina.
A Delegada Tatiana Barreira Bastos afirma que o combate ao tráfico e comércio ilegal de aves silvestres deve ser enfrentado constantemente, para a defesa da fauna silvestre Brasileira, e que as associações criminosas utilizam destes animais para lavagem de dinheiro de outros delitos.
Segundo o Diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana (2ªDPRM), Delegado Mario Souza, “esta foi mais uma importante operação especial por desarticular uma associação criminosa interestadual especializada no tráfico de animais.”
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