Motorista de aplicativo ‘some’ com salgadinhos para confraternização de fim de ano no RS e causa prejuízo de R$ 560

Uma confraternização de fim de ano em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, virou caso de polícia. Uma motorista de aplicativo é acusada por uma empresária de não ter realizado a entrega da encomenda pela qual pagou. O episódio ocorreu na segunda-feira (5).

A condutora foi localizada pela mulher, que registrou boletim de ocorrência. A motorista chegou a ser detida, mas foi liberada após prestar depoimento. A polícia vai investigar o caso.

A reportagem entrou em contato com a responsável pelo aplicativo. A empresa se limitou a dizer que “está sempre à disposição para colaborar com as autoridades no curso de investigações ou processos judiciais, nos termos da lei”.

A proprietária de uma estética, que prefere não ser identificada, conta que encomendou 300 salgados gourmet de uma confeitaria artesanal, ao custo de R$ 560, para o evento. Segundo a mulher, como ela não pôde ir até o local fazer a retirada, alinhou com a dona que solicitaria a entrega através do serviço do aplicativo.

De acordo com a cliente, a motorista de aplicativo foi recebida pela dona da confeitaria, que a ajudou a acomodar as caixas com os salgadinhos no veículo. A empresária disse que a corrida, de R$ 13,06, foi encerrada antes do destino, cerca de dez minutos depois, próximo a um shopping da região.

Com a encomenda extraviada, a empresária acionou a Brigada Militar. Após buscas nas redondezas do local em que a corrida foi finalizada, a BM localizou a motorista e a conduziu à delegacia. A dona da confeitaria fez o reconhecimento da condutora, que negou ter cometido qualquer irregularidade.

“Eu passei vergonha na frente das minhas funcionárias. Os outros salgadinhos que tive que comprar só chegaram as 20h. A minha irmã, que também é minha sócia, teve que ir na delegacia”, relembra a empresária.

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A dona da confeitaria afirma que já possui uma relação antiga com a cliente que foi lesada e conta que nunca tinha passado por situação parecida. Ela relata que atua há sete anos no ramo e já enviou pedidos para o Litoral Norte e Porto Alegre sem nenhuma intercorrência.

“Meu único desejo é que a empresa pague o prejuízo que a minha cliente teve. Já perdeu a festa, passou vergonha e ainda teve prejuízo financeiro”, comenta.

Informações Rádio Independente.

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