Nesta semana, 34 fiscais estaduais agropecuários de todo os Estado participam de um Curso de Vinificação no Centro de Treinamento de Agricultores de Fazenda Souza (Cefas), em Caxias do Sul, junto ao Centro de Pesquisa Celeste Gobatto, do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária da Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr). O curso iniciou na terça (29/11) e se estende até quinta-feira (1º/11), com 24 horas/aula.
O objetivo é realizar tanto o treinamento de novos fiscais que ingressaram no concurso deste ano, como promover uma atualização de fiscais que já atuam há mais tempo. No RS, a Seapdr possui a competência, delegada pelo Mapa, de inspecionar e fiscalizar vinhos e derivados da uva e do vinho, o que inclui a inspeção em cantinas, nos estabelecimentos comerciais e no trânsito, ou seja, no transporte dos produtos. Isso motivou a demanda pelo curso, que foi adaptado para atender este público. “Para que focasse mais na parte em que a fiscalização deve ter um olhar diferenciado”, explica a fiscal estadual agropecuária Fabíola Boscaini Lopes, chefe da Divisão de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal/DDV/Seapdr. Segundo ela, um dos principais focos da fiscalização nas ações em vinícolas é a verificação da adoção das Boas Práticas de Fabricação (BPF) e controle de qualidade, aspecto trabalhado no treinamento.
O curso também tem possibilitado a discussão e alinhamento entre a Extensão Rural e a fiscalização, para que ambas falem a mesma linguagem com os produtores. “O Estado tem uma parceria bastante forte com a Emater/RS-Ascar, e trabalha frequentemente junto para que haja um alinhamento entre o que a Extensão Rural orienta aos seus assistidos e o que a fiscalização cobra depois, sendo esse alinhamento bem importante”, salienta Fabíola.
O extensionista da Emater/RS-Ascar de Bento Gonçalves, Thompsson Didoné, um dos instrutores do curso, concorda que é importante tanto para os fiscais e técnicos como para as vinícolas familiares esse nivelamento das informações que são praticadas, para fazer um trabalho em conjunto. “Principalmente no que se refere à agricultura familiar, explicado para os fiscais como é o registro e o funcionamento das vinícolas familiares, que é diferenciado de uma vinícola tradicional, tem as suas peculiaridades, as suas exigências, e às vezes pode gerar confusão”, esclarece.
Assessoria de Imprensa Emater/RS-Ascar – Regional de Caxias do Sul