A vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, foi condenada pela Justiça de seu país nesta terça-feira (6) a seis anos de prisão, pela acusação de ter sido a chefe de uma organização criminosa, para desviar dinheiro do Estado.
Ela nega as acusações e afirma que é vítima de uma perseguição política. A pena máxima era de 12 anos de prisão.
Apesar da condenação, Cristina não vai ser presa, porque tem foro privilegiado. Na Argentina, o vice-presidente também ocupa o cargo de presidente do Senado. Cristina exerce as duas funções até o fim da gestão do atual presidente, Alberto Fernández, e pode se candidatar a um terceiro mandato (ela pode ser candidata, mesmo com essa condenação judicial de primeira instância).