As tarifas nas praças de pedágio da Região Sul do RS foram reajustadas em 23,5% nesta quinta-feira (3). Os novos valores valem para as cinco praças de pedágio administradas pela Ecosul, que ficam nas BRs 116 e 392, nas regiões das cidades de Pelotas, Rio Grande, Cristal, Capão do Leão e Canguçu.
Motoristas de carros devem pagar quase R$ 3 a mais por praça de pedágio com o reajuste. O preço subiu de R$ 12,30 para R$ 15,20. Ônibus e caminhões pequenos pagam R$ 30,50. Para caminhões maiores, os preços variam de R$ 45,70 até R$ 91,40, a depender da quantidade de eixos (veja abaixo):
Os novos preços:
- Automóvel, caminhonete e furgão: R$ 15,20
- Automóvel e caminhonete com semirreboque (3 eixos): R$ 22,80
- Automóvel e caminhonete com reboque (4 eixos): R$ 30,50
- Caminhão leve, ônibus, caminhão-trator e furgão: R$ 30,50
- Caminhão, caminhão-trator, caminhão-trator com semirreboque e ônibus (3 eixos): R$ 45,70
- Caminhão com reboque e caminhão-trator com semirreboque (4 eixos): R$ 60,90
- Caminhão com reboque e caminhão-trator com semirreboque (5 eixos): R$ 76,20
- Caminhão com reboque e caminhão-trator com semirreboque (6 eixos): R$ 91,40
Quem sair de Rio Grande com destino a Porto Alegre, por exemplo, vai ter um custo de quase R$ 100 com os pedágios em uma viagem de ida e volta. O motorista que fizer esse trajeto com um caminhão de seis eixos vai ter que pagar quase R$ 550.
ANTT aprovou reajuste
Esse aumento foi aprovado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) na última segunda-feira (31).
Por nota, a Ecosul disse que o reajuste está previsto em contrato e leva como base os índices da inflação. Como ele não ocorria desde 2019, o reajuste de agora corrigiria essa diferença.
Uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) apontou que o preço do pedágio subiu mais de 500% em duas décadas e, hoje, é o dobro do que deveria ser.
Nesta sexta-feira (4), a Associação dos Municípios da Zona Sul (Azonasul) prevê uma reunião para tentar reverter essa decisão da ANTT. Lideranças da região entendem que esse aumento prejudica o desenvolvimento econômico porque afeta principalmente caminhões que transportam cargas até o Porto de Rio Grande.
Fonte: G1