Desde quando foi John Lennon (1940-1980) foi assassinado, os detalhes reais sobre a morte do integrante dos Beatles até hoje é um mistério. Declarações inéditas divulgadas na imprensa americana dão conta sobre as motivações do crime. Transcrições de afirmações de Mark Chapman, o homem que assassinou o músico, para a polícia de Nova York, foram expostas pelo Associated Press. Na conversa, o criminoso revela o porquê de ter matado o cantor.
“Eu não seria mais ninguém. Não vou culpar mais nada ou ninguém por me trazer até lá. Eu sabia o que estava fazendo e sabia que era mau, sabia que era errado, mas queria tanto a fama que estava disposto a dar tudo e tirar uma vida humana”, afirmou o criminoso. O crime aconteceu em 1980, quando o cantor voltava com sua esposa, Yoko Ono, de um compromisso profissional.
Quando estava em frente a sua residência, em Nova York, Chapman, que na época estava com 25 anos, sacou um revólver e deu cinco tiros em direção ao artista. Quatro disparos acertou o famoso, que caiu na entrada de seu prédio, morto, já que uma bala atravessou a artéria aorta. “Isso foi o mal em meu coração. Eu queria ser alguém e nada iria impedir isso”, revelou Mark Chapman para a polícia.
Após o crime, o assassino foi condenado à prisão perpétua e tenta, desde então, ficar em liberdade condicional, aos 67 anos. O episódio causou comoção em todo mundo, já que os Beatles marcou uma geração e marcou a música mundial. Até então, a motivação para o assassinato de John Lennon foi divulgado como de cunho religioso, já que Chapman se dizia cristão e não aceitava as críticas do cantor, mesmo sendo considerado fã do famoso.