Ministério Público denuncia casal por morte de taxista em Camaquã

O casal acusado de assassinar o taxista camaquense Werno Peglow, de 66 anos, foi denunciado pelo Ministério Público (MP) no último dia 8 de setembro. O homem e a mulher, ambos de 28 anos, responderão por latrocínio (roubo com morte). 

O inquérito policial foi concluído no final de agosto e remetido ao Poder Judiciário. O promotor de Justiça Francisco Saldanha Lauenstein ficou responsável pela peça. O crime aconteceu na tarde de 22 de junho deste ano, na estrada da AUD, na localidade de Banhado do Colégio, zona rural de Camaquã. 

De acordo com a denúncia, o casal acionou o serviço do taxista por volta das 13 horas. O trajeto feito pela vítima junto dos criminosos iniciou no Posto SIM, na entrada norte da cidade, percorrendo vias da região central, como a Rua Olavo Moraes e a Avenida Sete de Setembro. Em seguida, eles seguiram até o local do crime.

Cientes de que Peglow carregava uma grande quantia em dinheiro dentro do táxi, os criminosos renderam a vítima com uma faca quase chegando no local de destino. Ao reagir, o taxista acabou esfaqueado. Na sequência, a dupla incendiou o casaco que Peglow vestia. As chamas se espalharam e também consumiram o veículo Sedan HB20 branco. Os criminosos teriam fugido a pé e por isso também foram denunciados por incêndio criminoso. 

“O objetivo deles ao queimar o automóvel e o corpo era assegurar a ocultação e a impunidade do crime de latrocínio”, explicou Lauenstein.

A perícia não conseguiu concluir quantas facadas foram desferidas contra a vítima devido às condições do cadáver. Os réus estão presos preventivamente. 

O homem foi detido no dia 15 de agosto, durante cumprimento de mandados de busca e apreensão da Operação Emboscada, deflagrada no intuito de elucidar o crime. Ele confessou ser o autor da morte e a polícia disse que havia uma prova contundente da participação dele no homicídio. O acusado está recolhido no Presídio Estadual de Camaquã.

Por meio da prisão temporária de uma mulher de 28 anos, no último dia 25, a investigação concluiu que Peglow foi vítima de latrocínio (roubo com morte). Informações preliminares divulgadas pela polícia, em coletiva de imprensa realizada no dia 15 de agosto, apontavam que o taxista tinha sido assassinado em uma emboscada por queima de arquivo. Na ocasião, uma mulher de 31 anos havia sido detida temporariamente e também assumiu a participação. Ela foi posta em liberdade após a identificação da verdadeira autora do crime.

Informações Blog do Juares.

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