Justiça Militar autoriza prisão preventiva de policiais investigados pela morte de Gabriel 

A Justiça Militar Estadual decretou na noite desta sexta-feira (19) a prisão preventiva dos três policiais suspeitos de envolvimento na morte de Gabriel Marques Cavalheiro, 18 anos, em São Gabriel.

A decisão da juíza Viviane Freitas Pereira, da Auditoria Militar de Santa Maria, ocorreu por volta das 19h30min desta sexta-feira (19). A audiência de custódia dos policiais ocorrerá às 14h de sábado (20) na sede da Justiça Militar Estadual em Santa Maria.

Os três militares suspeitos de envolvimento no caso seriam um sargento e dois soldados da Brigada Militar, com 16, 15 e 5 anos de serviço na corporação. Conforme a assessoria da Justiça Militar Estadual, o processo ocorre sob sigilo. 

Em coletiva de imprensa realizada às 18h30min desta sexta-feira (19), o comandante Geral da Brigada Militar, coronel Claudio dos Santos Feoli, afirmou que na terça-feira (16) foi constatado que o que havia sido registrado nos boletins de ocorrência não coincidia com o relatado pelos policiais militares suspeitos de envolvimento no caso, momento em que a Corregedoria Geral da BM passou a assumir o procedimento militar de inquérito

– Começamos a trabalhar junto com a polícia civil a fim de localizar o Gabriel. Acionamos Brigada Militar, a Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros Militar. Temos ainda uma série de atos a serem cumpridos, e desde o primeiro momento em que soubemos que não foram adotados os procedimentos operacionais padrão, agimos enfaticamente nas investigações – afirma Feoli.

O corregedor geral da BM, coronel Vladimir Luís Silva da Rosa, afirmou que disponibilizou toda a estrutura para este caso. Três equipes de especialistas vieram à São Gabriel para orientar as investigações, que ocorreram sob o acompanhamento de representantes da Ordem dos Advogados do Brasil e do Ministério Público do Rio Grande do Sul. 

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Ainda conforme Vladimir,  o armamento dos policiais militares envolvidos foram recolhidos para perícia, bem como a viatura utilizada na noite da abordagem. Ele afirma que não houve o cumprimento do procedimento operacional padrão do policiamento ostensivo.

– A viatura está isolada desde o primeiro dia de investigações. O procedimento operacional padrão seria fazer avaliação médica, condução à Delegacia e então fazer a liberação ou condução à uma casa prisional. Houve erro de procedimento. O que foi feito pelos policiais, o inquérito irá responder – informa Vladmir.

Informações Portal BEI.

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