Subiu para 15 o número de mortes por dengue no Rio Grande do Sul, segundo dados da plataforma de monitoramento de arboviroses da Secretaria Estadual de Saúde (SES). No total, o RS tem 12 municípios com óbitos pela doença este ano.
Novo Hamburgo, Horizontina e Jaboticaba têm duas mortes, enquanto Chapada, Sapucaia do Sul, Lajeado, Dois Irmãos, Cristal do Sul, Boa Vista do Buricá, Igrejinha, Cachoeira do Sul e Rondinha registram um óbito cada. Conforme a SES, até o momento, foram confirmados 19.159 casos de dengue, dos quais 16.010 são autóctones (contaminação oriunda de dentro do estado).
Nos cinco primeiros meses de 2022, já há mais mortes por dengue do que todo 2021 no Estado, quando 11 óbitos foram registrados. Na comparação com 2020, de janeiro a dezembro, a diferença é ainda maior, pois ano retrasado teve seis mortos pela doença no RS, conforme a plataforma da SES.
A maior parte dos óbitos por dengue em 2022 são de pessoas de 70 a 79 anos (sete), seguida da faixa etária de 80 anos ou mais (quatro). Outras quatro mortes são de pessoas que tinham entre 10 e 59 anos.
O Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, tem em média menos de 1 centímetro de tamanho, é de cor escura e com riscos brancos nas patas, cabeça e corpo. O mosquito costuma ter sua circulação intensificada no verão, em virtude da combinação da temperatura mais quente e chuvas. Para se reproduzir, ele precisa de locais com água parada. Por isso, o cuidado para evitar a sua proliferação busca eliminar esses possíveis criadouros, impedindo o nascimento do mosquito.
Os depósitos preferenciais para os ovos são recipientes domiciliares com água parada ou até na parede destes, mesmo quando secos. Os principais exemplos são pneus, latas, vidros, cacos de garrafa, pratos de vasos, caixas d’água ou outros reservatórios mal tampados, entre outros.
Fonte: Correio do Povo