Um suspeito da morte de Marlene Gonçalves Martins da Silva Zucheto, 74 anos, fez contato com a Polícia Civil de Torres por intermédio de uma amiga, no sábado (23). A polícia não dá detalhes para não atrapalhar as investigações, mas espera que o investigado se apresente para depor nas próximas horas.
Marlene foi morta a facadas dentro do próprio automóvel, um Volkswagen Voyage de cor branca, com placas de Santa Catarina. O carro estava na beira da praia de Itapeva, em Torres. Uma advogada que representa o suspeito marcou de ir à Delegacia de Torres nesta segunda-feira (25).
Conforme o delegado Marcus Vinícius Muniz Veloso, testemunhas estão sendo ouvidas ao longo do final de semana. Também estão sendo feitas outras diligências. Uma delas é a busca por imagens de câmeras de segurança da cidade.
A polícia localizou um equipamento que mostra a idosa saindo e voltando para casa na noite da sexta-feira. Mas nas horas seguintes, a partir do amanhecer, a gravação é prejudicada pela luz solar e não há registro da vítima saindo da residência. A morte teria ocorrido entre 4h e 6h de sábado.
O corpo de Marlene estava de bruços no banco dianteiro do carona, coberto de sangue. A mulher teve perfurações no braço, na perna e no peito. O cadáver apresentava sinais de luta corporal.
A faca usada no crime estava dentro do carro e foi recolhida para passar por exames periciais. O veículo, que pode ter sido dirigido pelo assassino, também está sendo analisado.
A polícia ainda está reconstituindo a rotina da vítima, que morava sozinha em Torres. Até o momento, não há informações sobre saque de valores da conta bancária dela. Marlene tinha como renda aposentadoria e o aluguel de casas no Litoral Norte.
Polícia Civil / Divulgação