Polícia Civil recupera smartphones na região metropolitana e identifica quadrilha que praticava os furtos em todo Estado

A Polícia Civil, em ação do Setor de Investigação da 1ª Delegacia de Polícia Distrital de Pelotas, cumpriu mandados de busca e apreensão em cidades da Região Metropolitana com o objetivo de localizar smartphones furtados da C&A no Centro de Pelotas.

Foram recuperados diversos smartphones. Além disso, com as diligências em Porto Alegre, Canoas, Novo Hamburgo e São Leopoldo foi possível identificar os autores do crime, que ocorreu em dezembro do ano passado. O grupo atua cometendo crimes em todo o Rio Grande do Sul.

“Estamos enfrentando um mercado paralelo que tem gerado inúmeros crimes de furto com o objetivo de comercializar smartphones novos. Neste caso em específico, chamou atenção que os celulares foram comprados em várias cidades da Região Metropolitana. Assim, fizemos o caminho contrário e com a identificação dos receptadores conseguimos identificar os quatro autores do furto no Centro de Pelotas. Nossa equipe descobriu que eles viajam para cidades de várias regiões do Estado cometendo esse tipo de crime e, depois, comercializam os aparelhos no mercado paralelo”, afirmou o Delegado Titular da 1ª DP, Gustavo Pereira.

No furto ocorrido no final de 2021 dois homens e duas mulheres ingressaram na loja onde há um quiosque para venda de smartphones novos e subtraíram os aparelhos. “Enquanto um chamava a atenção da atendente, outros dois pegaram uma caixa de dentro do quiosque com vários smartphones novos. Uma outra mulher ficava um pouco mais distante observando os seguranças do estabelecimento”, falou o Delegado.

Os autores vão responder por furto qualificado e associação criminosa. “Já, quanto aos compradores desses aparelhos, vamos analisar as particularidades de cada caso para definir se as compras foram feitas de boa-fé ou não”, finalizou Gustavo Pereira.

Receptação

A pessoa que compra ou aceita produtos sem procedência pode estar sujeita ao crime de receptação, com pena de reclusão de um a quatro anos e multa. Na forma qualificada, a reclusão é de três a oito anos mais multa.

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