Após alta, mulher de personal desabafa pela primeira vez

A esposa do personal trainer que agrediu o ex-morador de rua Givaldo Souza, de 48 anos, se manifestou pela primeira vez após receber alta do Hospital Universitário de Brasília. Sandra Mara, de 33 anos, usou as redes sociais para agradecer às pessoas pelo apoio que ela e a família receberam após o suposto caso de estupro, as informações são do Portal R7.

“Fui vítima de chacotas, humilhações em rede nacional. Fui tachada como uma mulher qualquer, uma mulher promíscua, uma mulher com fetiches, uma traidora”, escreveu em uma postagem nas redes sociais nesta quarta-feira (27). “Eu sempre soube que vivemos numa sociedade desigual, mas eu não escolhi ter um surto, eu não escolhi ter sido humilhada, eu não escolhi ter minha vida exposta e devastada”, arrematou.

Sandra diz ainda que levou o caso à Justiça e que vai “lutar pelos direitos das mulheres”. “Nunca faltei com respeito com ninguém e não merecia ser tratada como uma qualquer, e, principalmente, ter sido usada como objeto de prazer durante delírios e alucinações que confundiram minha mente e me colocaram num contexto nojento e sórdido”, finalizou.

“Olá me chamo Sandra Mara Fernandes, sou mãe de Anna Laura e esposa do Eduardo Alves. Venho através dessa postagem agradecer as pessoas que se levantaram para me defender quando eu não tinha condições.

Passei por dias muito difíceis, nunca me imaginei naquela situação. Eu me sinto profundamente dilacerada pelo ocorrido. Hoje eu tenho ciência de tudo o que foi dito enquanto eu estava internada e sendo cuidado por médicos, psicólogos e assistentes sociais, enfermeiros e outros profissionais.

Fui vítima de chacotas, humilhações em rede social. Fui tachada como uma mulher qualquer, uma mulher promiscua, uma mulher com fetiches, uma traidora. E mais ofendida ainda por ter sido atacada por outras mulheres que entenderam que eu merecia o pior.

Eu sempre soube que vivemos numa sociedade desigual, mas eu não escolhi ter um surto, eu não escolhi ter sido humilhada, eu não escolhi ter minha vida exposta e devastada”

Então na condição onde estive eu sei que tinha legítimo direito de ser defendida. Agradeço ao meu esposo por tudo que ele fez por mim. Ele me defendeu durante e depois do ocorrido, pois sabe que em condições normais eu jamais teria permitido passar por aquilo. Agradeço também ao meu pai, minha madrasta, meus irmãos e amigos, que me acolheram e ajudaram o Eduardo e a Anna Laura. Sou profundamente grata aos profissionais que me ajudaram a compreender o que estava acontecendo quando eu já não tinha domínio da minha própria vida.

Hoje eu busco na Justiça os meus direitos, pois nunca faltei com respeito com ninguém, e eu não merecia ter sido tratada como uma qualquer e principalmente, ter sido usada como OBJETO de prazer durante delírios e alucinações que confundiram minha mente e me colocaram num contexto nojento e sórdido. Sigo Batalhando, um dia de cada vez para retornar a minha existência e vou conseguir porque Deus é maior e infinitamente bom”

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