Uma das lideranças dos caminhoneiros falou ao Yahoo! Finanças que descarta uma greve da categoria neste momento. “Essa possibilidade só existe se partir da própria população. Se os caminhoneiros pararem, vai ser ‘automaticamente’, pois estamos quase sem condições de nos manter”, afirmou Wallace Landin, presidente da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores – ABRAVA.
Antes mesmo do anúncio do aumento, em algumas cidades brasileiras, como o Rio de Janeiro, já era possível verificar bombas marcando valores acima dessa projeção.
Wallace avalia que uma paralisação neste momento pode afetar a população de forma negativa, apesar do sucesso da greve de 2018, que durou 10 dias e rendeu uma nova legislação para a categoria de caminhoneiros. A Lei n°13.703/2018, chamada de Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas, deveria regular o preço mínimo do frete. O líder afirmou que a lei, porém, não está sendo cumprida.
“Temos uma empresa estatal que foi feita para beneficiar o povo, mas só beneficia o mercado”, declarou o caminhoneiro, ao se referir a Petrobras.
Em nota, a Petrobras afirma que os valores “refletem parte da elevação dos patamares internacionais de preços de petróleo, impactados pela oferta limitada frente a demanda mundial por energia”.
“Após serem observados preços em patamares consistentemente elevados, tornou-se necessário que a Petrobras promova ajustes nos seus preços de venda às distribuidoras para que o mercado brasileiro continue sendo suprido, sem riscos de desabastecimento”, disse a estatal.
Informações Yahoo Finanças.