Júri condena Psicóloga acusada de matar ex-noivo, na zona sul de Porto Alegre

Terminou na madrugada desta sexta-feira, 18 de março, o júri da ré Lisiane Rocha Menna Barreto acusada de matar o ex-noivo, Marcelo Henrique Prade. Em conformidade com Conselho de Sentença, o Juiz da 3ª Vara do Júri da Capital, Marcos Braga Salgado Martins proferiu sentença condenando a ré a 18 anos de reclusão, em regime fechado, por homicídio triplamente qualificado, motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou defesa da vítima. O crime ocorreu em maio de 2012, no Bairro Teresópolis, Zona Sul de Porto Alegre. O júri teve início na manhã de quinta-feira, 17 de março e terminou às 3h30min de hoje.

A prisão não foi decretada no ato pois a ré encontra-se grávida. Diante disso o magistrado determinou: “Contudo, em caráter cautelar, como garantia da aplicação da lei penal, fixo medida cautelar de comparecimento bimestral perante este juízo, para informar e justificar as suas atividades, inclusive comprovando a permanência da situação de gestante e, posteriormente, de mãe, nos termos do art. 319, inciso I, do Código de Processo Penal”.

No processo ainda figuram como réus, José Vilmar dos Santos Rocha e Elisandro Rocha Castro da Silva, os quais são acusados de executar o crime. O julgamento deles foi transferido para o dia 29/4, às 9h.

 O Fato

O crime ocorreu no dia 3/5/12, por volta das 22h, na Rua Dr. Otavio de Souza, bairro Teresópolis, em Porto Alegre. Segundo a denúncia do Ministério Público  Lisiane Rocha Menna Barreto, mentora do plano – pois conhecia a rotina do noivo – planejou o crime junto com José Vilmar dos Santos Rocha e Elisandro Rocha Castro da Silva. A vítima, Marcelo Henrique Prade, foi estrangulada com um fio elétrico. Ainda no momento do crime, subtraíram bens para simular um latrocínio. O motivo do crime foi em razão da vantagem econômica decorrente do seguro de vida que Marcelo possuía, e que a beneficiária era Lisiane, como também da realização dos direitos sucessórios ocasionados com a morte. O crime foi cometido mediante pagamento. Lisiane concedeu seu veículo para que os executores fossem até o local do crime, abriu a residência e instrui-lhes quanto aos procedimentos a serem adotados.

Leia também:  Homem é condenado pela justiça por matar mãe e sobrinha de 10 meses, em Rio Grande

Informações TJ RS.

Receba as notícias da Studio via WhatsApp

Receba as notícias da Studio via Telegram

A Rádio Studio não se responsabiliza pelo uso indevido dos comentários para quaisquer que sejam os fins, feito por qualquer usuário, sendo de inteira responsabilidade desse as eventuais lesões a direito próprio ou de terceiros, causadas ou não por este uso inadequado.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo