O projeto que previa a estruturação para o uso de energia fotovoltaica na iluminação dos prédios públicos de Veranópolis ganhou novos capítulos.
Em entrevista à Studio, o prefeito de Veranópolis, Waldemar De Carli, relatou que foi procurado pela Caixa Econômica Federal para uma reunião, a fim de debater o investimento na área de energia, visto que a região possui certo valores para essa finalidade. Veranópolis foi o primeiro município da região a ser procurado.
Ainda na terça-feira, uma reunião com o setor de finanças e desenvolvimento da prefeitura deveria alinhar novos detalhes a respeito do projeto, que devem ser reapresentados à Caixa e posteriormente encaminhado em forma de projeto de lei para a Câmara.
Conforme o projeto, todos os pontos do município contariam com iluminação de LED e, ainda, seria implementada a energia fotovoltaica nos prédios públicos da Prefeitura. De Carli aponta que o empréstimo para viabilizar o projeto basicamente seria pago com o valor economizado com energia elétrica, com o andamento da geração de energia fotovoltaica.
O investimento para os serviços giraria em torno de 8 a 10 milhões de reais. Outro ponto destacado pelo prefeito é a queda do valor das lâmpadas de LED, que chegaram a custar mais de R$1.000,00 e agora estão na faixa de R$550,00.
A prospecção é que a obra seja iniciada ainda em 2022, se contar com o apoio da Caixa e da Câmara de Vereadores. É um processo de seis meses, pelas questões burocráticas que envolvem o tesouro nacional, até liberar a verba para início do processo licitatório e, enfim, começo da implementação.
Relembre o andamento do debate
No início do mês de outubro, uma reunião entre membros do poder Executivo e Legislativo, debateu o tema. O encontro serviu para apresentar aos vereadores alguns estudos. Estava acordado, então, que a Câmara de Vereadores debatesse o pedido de autorização de um financiamento de até 10 milhões de reais, destinados ao plano de reformas na área energética do município. Este, garantiria o recurso necessário para as obras.
O projeto de lei executivo teve entrada na Câmara no dia 19 de outubro, tendo sido protocolado no dia 21. Após análise da comissão responsável, uma mudança no prazo de pagamento do financiamento fez com que o Executivo retirasse a proposta para votação, ainda no dia 25 de outubro.
Segundo informações apuradas pela reportagem da Studio, a diminuição do prazo de pagamento impactou o poder executivo, que considerou o novo prazo restrito e custoso para os próximos anos de administração pública.
O financiamento previa serviços de troca das lâmpadas da iluminação pública por lâmpadas de LED, a instalação de estrutura para geração de energia fotovoltaica nos prédios públicos.