O duro vídeo que mostra recém-nascidos em abrigo improvisado na Ucrânia
A situação na Ucrânia infelizmente se torna cada vez mais complexa, devido à expansão e intensidade dos ataques protagonizados pela Rússia. E, para ilustrar a situação enfrentada, um vídeo compartilhado no Twitter pelo jornal The New York Times mostra o duro momento em que bebês recém-nascidos estão deitados quase que no chão, após serem levados para um abrigo.
Segundo informações reveladas, trata-se de bebês de um hospital infantil, em específico da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), de Dnipro, considerada a quarta maior cidade ucraniana, e que ontem (24) foram levados para um refúgio antibomba improvisado e dormindo em camas improvisadas.
“Esta é a UTIN, em um abrigo antiaéreo. Você pode imaginar isso? Esta é a nossa realidade” Relatou o Dr. Denis Surkov, chefe da unidade neonatal do Hospital Clínico Infantil Dnipropetrovsk Oblast, em entrevista.
Ao analisar o registro, pode-se ver diversos bebês dormindo enfileirados, enquanto alguns deles recebem os respectivos cuidados por profissionais.
Por fim, Surkov comentou sobre os ataques com mísseis sofridos ontem na cidade de Dnipro e reforçou o medo sentido. “Estávamos nervosos, muito confusos”.
Newborn infants from the neonatal intensive care unit at a children’s hospital in Dnipro, in eastern Ukraine, were moved into a makeshift bomb shelter on a lower level of the building on Thursday. https://t.co/l8RAcFMTud pic.twitter.com/kWud9ktt2P
— The New York Times (@nytimes) February 25, 2022
Ucrânia denuncia ataque malicioso em sites oficiais durante conflito com a Rússia
O conflito entre Ucrânia e Rússia eleva cada vez mais seu grau de complexidade, com impactos que já foram evidenciados recentemente e que ganharam as redes ao redor do mundo, gerando ainda mais dúvidas sobre quais os próximos passos que serão adotados.
Segundo detalhes revelados, além da ocupação pelas tropas russas em territórios ucranianos, o que fez com que o governo do presidente Volodymyr Zelensk declararasse Lei Marcial, e consequentemente tenha resultado em conflitos armados e com bombas, o fato se amplia agora à ataques cibernéticos por hackers.
Fonte: Metro