“Não temos uma perspectiva de como será o comportamento da Covid-19 nos próximos meses, as pessoas precisam ter mais consciência para diminuirmos a velocidade dessa transmissão!” diz Secretária da Saúde

O aumento de casos de Covid-19 tem deixado as autoridades veranenses em alerta. Cerca de 1797 veranenses testaram positivo em janeiro de 2022.

Em entrevista à Studio, a Secretária da Saúde de Veranópolis, Vanessa Calioni Bordignon, destacou que a demanda por atendimento está muito alta. De 03 de janeiro a 01 de fevereiro foram testadas 2100 pessoas e, com uma média de atendimento de 117 a 120 pacientes por dia.

É muito trabalho, nossa equipe está sobrecarregada! – desabafa

A Secretária pontua que o município atende a todas as orientações repassadas, inclusive perante as mudanças ocorridas pelas notas técnicas 42 e 43 perante a organização da testagem e do isolamento, sendo preciso revisar o protocolo de atendimento em Veranópolis por dois motivos: devido a contaminação em massa e pelo estoque de testes rápidos antígeno.

A partir da quarta-feira, 26 de janeiro, não será mais realizada a testagem em massa, a testagem abrange pacientes sintomáticos, gestantes, pacientes imunossuprimidos, cardiopatas severos, profissionais da saúde sintomáticos, crianças de 0 a 11 anos com ou sem comorbidades, pacientes obesos com IMC maior que 40. Vanessa ressalta sobre a valia da orientação médica para a realização do teste.

Há muitas crianças positivadas, o que preocupa muito os pediatras, pois estamos em véspera de iniciar o ano letivo. – completa Vanessa

Para alguns casos se faz o uso do critério clínico epidemiológico, ele consiste em pessoas com sintomas gripais agudo ou síndrome respiratória que convive ou teve contato nos últimos sete dias com alguém que positivou por teste antígeno ou teste PCR, onde o mesmo é isolado sem necessariamente realizar o teste.

Quanto ao período da sintomatologia, as pessoas relatam estar mais curto, de cinco a sete dias  os sintomas desaparecem ou muito menos intensos. Os sintomas frequentes, hoje, são dor de cabeça, dor de garganta e fadiga muscular e, febre em crianças.

Confira a entrevista que tratou sobre o tema

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