A Polícia Civil indiciou, na semana passada, o servidor público acusado de espancar até a morte um cachorro em Rio Grande, no Sul do Rio Grande do Sul. O inquérito sobre o caso foi encerrado e remetido ao Judiciário na última quinta-feira (10).
O homem irá responder por por maus-tratos com resultado morte contra o animal, por maus-tratos contra outro cão e por posse ilegal de munição de uso permitido. O crime aconteceu no dia 15 de janeiro, em uma garagem coletiva localizada no centro da cidade, e foi flagrado por câmeras de segurança. O animal, da raça buldogue inglês e que atendia pelo nome de Costela, sofreu diversos golpes com um instrumento semelhante a um porrete.
A Justiça chegou a negar um pedido de prisão preventiva contra o acusado. No entanto, o Ministério Público entrou com recurso para recorrer da decisão. Após a repercussão do caso, o homem foi afastado do cargo que exercia na prefeitura. O Executivo Municipal abriu uma sindicância para apurar o envolvimento do servidor na morte do cão. O órgão emitiu uma nota sobre o afastamento do investigado.
De acordo com a investigação, o servidor alegou que estava de defendendo de um ataque. Costela era tido pelos frequentadores do local como dócil e era cuidado pelos funcionários do estabelecimento. Segundo a polícia, o homem já havia agredido o buldogue em outra ocasião, conforme relato do dono da garagem. Costela e outro cão que vivia na garagem passaram a ficar presos para evitar nossas agressões. Na noite em que o crime ocorreu, o funcionário que cuidava o local não havia prendido o cachorro.
O acusado aguarda o andamento do processo em liberdade. Se condenado, ele pode ficar de 2 a 5 anos preso, com aumento de pena previsto em virtude da morte do animal.
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