Ferida no acidente com um carrinho no Top Park, em Imbé Litoral Norte, a designer gráfica Ana Vicente Machado de Campos acredita que os brinquedos não eram seguros.
“A gente podia ter morrido, podia ter sido muito pior”, afirma.
O carrinho em que estava com a família se desprendeu dos trilhos de uma montanha-russa do parque na última terça-feira (8). A queda foi de uma altura de 6 metros.
“Certo que eles sabiam que estava com problema e, mesmo assim, deixaram a gente ir. O rapaz orientando para não utilizar o cinto, isso eu lembro com detalhes, porque se todos tivessem utilizado o cinto… Minha cunhada, infelizmente, não colocou, porque ela achou que era seguro, que o cinto era malfeito”, explica.
O advogado do parque, Vinícius Iraí, afirma que o brinquedo não funciona sem o acionamento do cinto de segurança.
“Todas as condições necessárias pra funcionamento estão em dia, seguindo todas as normas técnicas do CREA”, disse.
No carrinho, estavam o marido dela, a irmã e a cunhada. A família resolveu se divertir no brinquedo antes de viajar de volta para casa, em São Leopoldo, na Região Metropolitana de Porto Alegre. “Pior coisa que a gente fez”, lamenta Ana.
Fonte: G1