Pesquisa monitora pererecas que são atropeladas ao atravessar rodovia no RS

O Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) do Rio Grande do Sul conclui, nesta segunda-feira (17), o monitoramento dos animais que cruzam a ERS-486, a Rota do Sul, entre Itati e Terra de Areia, no Litoral Norte. A rodovia registra alto índice de atropelamento de pererecas, inclusive de espécies ameaçadas de extinção, conforme o órgão, as informações são do Portal G1 RS.

Desde 11 de janeiro, pesquisadores fazem o bloqueio de pontos da estrada para verificar se encontram os restos de animais atropelados. As interrupções são realizadas em intervalos de 15 minutos pela manhã e pela tarde. Em fevereiro, novos estudos serão feitos, entre os dias 15 e 21.

Uma pesquisa realizada em 2017 apontou o alto índice de atropelamento de animais, como a perereca-castanhola, perereca-risadinha e perereca-macaca, essa encontrada apenas na Mata Atlântica, nos estados do RS, Santa Catarina, Paraná e São Paulo.

Para diminuir a mortandade, o Daer construiu travessias, como túneis e viadutos, para os anfíbios. Os responsáveis pelo projeto afirmam que as pererecas se deslocam para se reproduzir e buscar recursos, como alimentos.

A Rota do Sol, que liga a Serra ao Litoral Norte, passa pela Reserva Biológica Mata Paludosa.

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