D’Ale volta, marca e Inter vence na estreia como mandante em 2022

Na volta de D’Alessandro, ídolo marca, Wesley também, e Inter vence o União Frederiquense por 2 a 0. Válida pela segunda rodada do Gauchão, a partida, primeira disputada pelo Clube do Povo no Beira-Rio em 2022, ainda marcou as estreias do goleador Wesley e de David com a camisa colorada. Agora, o time de Medina, que soma seis pontos na tabela, volta suas atenções ao São Luiz, adversário na próxima quarta-feira (02/02), às 19h, em Ijuí.

Acelerando na hora certa

O Inter foi senhor do relógio no primeiro tempo, quando soube dosar o ritmo para criar suas ofensivas à retaguarda frederiquense. Escalado com David na ponta-direita, estreante responsável por conferir maior profundidade ao corredor de ataque, e Boschilia na esquerda, dono de constantes trocas de posição com o armador Taison, o Clube do Povo abriu o placar logo aos 12, quando o centroavante Wesley cobrou pênalti (que sofrera segundos antes) para estrear na lista de artilheiros da história alvirrubra.

A vantagem, que se diga, ajudou na postura colorada, que alternava entre momentos de maior verticalidade e outros de valorização da posse de bola. Quando queria acelerar, o time de Medina apostava em lançamentos para David, sempre postado de maneira a ampliar o campo disponível para o Clube do Povo. A melhor chance, porém, veio nos pés de Taison, que recebeu grande assistência de Wesley e exigiu milagre de Cetin. Inaugurado o intervalo, o placar de 1 a 0 estava mantido.

Jogo complicado? D10S resolve!

O reinício de confronto presenciou minutos de jogo franco no Beira-Rio, inicialmente com maior volume ofensivo do Inter, que quase ampliou a conta com Moisés e Edenilson. A partir dos 10, as rédeas da partida foram tomadas pela equipe visitante, que também assustou. Primeiro, quem escapou em velocidade foi Joãozinho, providencialmente travado por Cuesta. Depois, Anderson Magrão armou escape que Bruno Méndez parou no último instante, com falta. Por fim, Eliomar exigiu milagre de Daniel no minuto 27.

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Diante das dificuldades, Medina recorreu a um remédio conhecido pelo povo vermelho: a genialidade de Andrés D’Alessandro. Alçado a campo no minuto 30, o ídolo incendiou o Beira-Rio desde o primeiro segundo em campo. Com a tradicional qualidade na perna canhota, o argentino, que não vestia desde o dia 20 de dezembro de 2020 o manto que lhe serve de segunda pele, escreveu mais um capítulo em sua história com o Internacional, cobrando míseros oito minutos para balançar as redes.

Rasteiro, no canto esquerdo, onde estava o goleiro, D’Ale cobrou falta assinalada a centímetros da linha da grande área e ao lado da meia-lua. Carregada pela mística de mais de 13 anos de coloradismo do cobrador, a bola partiu em câmera lenta, na mesma velocidade que o Beira-Rio explodiu para soltar grito há tantos meses engasgado. Dos pés de um dos maiores ídolos de sua história, o Inter chegava ao 2 a 0!

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