Polícia Civil deflagra Operação Reinserção no combate ao Golpe da Arara em Caxias do Sul, Gramado e em outras seis cidades

Na manhã desta terça-feira (14), a Polícia Civil, por intermédio da Delegacia de Repressão ao Roubo e Furto de Cargas (DRFC), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), deflagrou a Operação Reinserção, com objetivo de combater crime de estelionato, conhecido como “Golpe da Arara”.

Foram cumpridos 21 mandados de busca e apreensão nas cidades de Cachoeirinha/RS, Canoas/RS, Caxias do Sul/RS, Esteio/RS, Gramado/RS, Gravataí/RS, Porto Alegre/RS e Palhoça/SC; além da anotação de restrição de transferência de diversos veículos. Até o momento 1 pessoa foi presa em flagrante por posse de munição. Restaram apreendidos produtos sem nota fiscal, celulares e munições, dentre outros objetos.

As investigações iniciaram-se no ano de 2020, quando houve notícia de que indivíduos haviam praticado crime de estelionato, vulgarmente conhecido como “golpe da arara”, utilizando-se falsamente do nome de uma grande rede de supermercados, obtendo cargas de peixes e queijos de maneira ilícita. Informações levaram à descoberta de que boa parte da carga fora inserida no mercado regular no Estado do Rio Grande do Sul (RS).

Em maio de 2020, foram recuperadas mais de oito toneladas de pescado na cidade de Porto Alegre, sendo presas duas pessoas. Tais cargas estavam em um depósito no Bairro Navegantes e em um estabelecimento comercial na CEASA. Neste mesmo local, foi encontrada uma carga de sucos, as quais se descobriu que também se tratava de produto de crime. Na época, foi apresentada nota fiscal falsa para comprovar a suposta origem lícita das mercadorias.

No mês seguinte, foram encontradas mais mercadorias provenientes do mesmo golpe, se tratando de pescados e queijo, em dois supermercados da mesma rede, um em Cachoeirinha/RS e outro em Esteio/RS, ocorrendo novas prisões em flagrante. Duas semanas após, novos flagrantes de receptação destas mercadorias foram efetivados, desta vez na cidade de Caxias do Sul/RS. 

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Com o avanço das investigações, foi possível delinear a conexão de todos estes fatos, traduzindo-se numa organização criminosa estável e atuante na prática de reinserção de mercadorias ilícitas no comércio regular no Estado do RS.

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