3˚ Festival de Música de Nova Prata ocorre de 09 a 12 de dezembro em formato híbrido

Os amantes da música instrumental podem comemorar: de 09 a 12 de dezembro ocorre a terceira edição do Festival de Música de Nova Prata, que em 2021, será em formato híbrido, com apresentações diretamente da Praça da Bandeira e transmissões pelos canais do festival. Integram a programação Yangos, Fernando do Ó e Zé Montenegro, Lúcio Yanel, Garra e Alma, Thayan Martins Quarteto e Felipe Karam Quarteto.

O Festival de Música de Nova Prata surgiu com o intuito de promover e difundir a produção de música instrumental e autoral do Estado do RS e já contou com duas edições, em 2015 e 2017, além de edição especial online e com bandas locais, em maio deste ano. A terceira edição contará com atividades formativas e duas noites com apresentações musicais, além da Mostra Paralela, que este ano contará com quatro clipes de bandas residentes no RS selecionadas através de votação popular pelas redes sociais do evento até 02 de dezembro. Os vencedores, vídeos com o maior número de reações e comentários somados, serão conhecidos no domingo, 05 de dezembro. 

A programação formativa conta com quatro atividades, que ocorrem nos dias 09 e 10 de dezembro. Na quinta-feira,  às 19h, André Brasil ministra oficina online de Produção Musical (inscrições abertas e gratuitas pelo site do festival). Já na sexta, às 10h e às 15h os alunos das escolas de ensino médio e fundamental participam das oficinas Uma Breve História da Música Brasileira, com Deise Coccaro e Lucas Volpatto e Ritmos do Sul, com César Casara e Tomás Savaris, do grupo Yangos. Encerrando a série formativa, o violonista Jonathas Ferreira apresenta às 19h o workshop Fingertab Method – Entendendo o violão fingerstyle pela tablatura pela plataforma zoom. As inscrições gratuitas estão abertas até 08 de dezembro. 

Abrindo a programação musical no sábado, às 19h, o palco montado na Praça da Bandeira recebe o grupo Yangos, de Caxias do Sul, que na primeira edição do festival, participou da Mostra Paralela. Yangos faz a união  do piano, percussão, acordeon e violão um encontro potente, adicionando pitadas jazzísticas a milongas, chamamés e chacareras, e seu quarto álbum, lançado em 2017, foi indicado ao mais importante prêmio da música latina, o Grammy Latino.

Às 20h, o público poderá conferir um encontro inédito de Fernando do Ó e Zé Montenegro. Fernando é percussionista há 41 anos, acompanhando artistas como Geraldo Flach, Renato Borghetti, Frank Solari, Nei Lisboa, Os Serranos, Os Fagundes, Os Atuais e 3a Dimensão entre muitos nacionais e internacionais como Ivan Lins, Adriana Calcanhoto, Nana Caymmi, Al Di Meola, Egberto Gismonti, Estrella Morente, Roberto Carlos entre outros. Zé Montenegro é baterista há 48 anos e tem como referência seu pai Argus Montenegro, lendário instrumentista e professor da cena musical porto-alegrense, e atua como professor há quase quatro décadas. Amigos há muitos anos, esta será a primeira vez que se apresentam juntos. 

Encerrando a primeira noite de performances, o festival recebe o violonista intérprete, autor, compositor, ator e folclorista Lúcio Yanel, considerado um dos alicerces do violão solista na música regional sulina e o violonista com maior produção na história do violão gaúcho.

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No domingo, a programação inicia às 18h com o Garra e Alma, duo local de Giovani Chrestani e Ricardo Frizon que tem como protagonista os violões em suas composições, mesclando influências brasileiras, nativistas e folclóricas com gêneros musicais estrangeiros como o flamenco, jazz dentre outros. 

Às 19h, um grupo formado por compositoras e musicistas sobe ao palco, com o Thayan Martins Quarteto, que versa o intercâmbio musical, navegando instrumentalmente pelos diversos ritmos da cultura popular brasileira, como o choro, samba e coco de roda. o quinteto busca empoderar a representatividade feminina na música instrumental através da pluralidade de linguagens e estilos presentes em cada uma das artistas, permitindo-se explorar novos horizontes e dialogar entre si.

Encerrando o evento, às 20h, Felipe Karam Quarteto apresenta o show Água de Santo, trazendo o trabalho autoral mais recente do violinista popular gaúcho Felipe Karam e releituras de artistas como Djavan e Dorival Caymmi. No repertório serão apresentados temas instrumentais e autorais de origem brasileira, contendo ritmos e gêneros como choro, samba, chamamé, ijexá e baião, representando a sonoridade de violino e a estética musical, dentro da linguagem do Jazz Brasil, que o músico sempre buscou.

O 3 Festival de Música de Nova Prata é viabilizado pela Lei de Incentivo à Cultura e conta com o patrocínio master da VIPAL e CORSAN – Evoluir nos define. Governo do Estado do Rio Grande do Sul – Novas Façanhas. Patrocínio da Autopratense, Pneus OST, Supermercado Porta e Arte Mobili. Apoio: Prefeitura Municipal de Nova Prata.  Idealização: Eclética e CUCO e Realização da Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo, Governo Federal Pátria Amada Brasil

Mais informações, acesse www.fmnp.com.br.

Saiba Mais

Irmã Orilde Maria Cremones – homenageada

Nascida há 94 anos (16.11.1927), na cidade de Sobradinho, Orilde Maria Cremones é filha do casal Maria Burin e Angelo Cremonese. Estudou Artes Plásticas e Nutrição na Universidade de Passo Fundo (UPF) e é formada em Música pelo Instituto Palestrina, de Porto Alegre. Religiosa, integrante da Congregação das Irmãs do Imaculado Coração de Maria, começou a lecionar no Colégio Nossa Senhora Aparecida em 1962, adotando e sendo adotada por Nova Prata desde então. 

Irmã Orilde, como é carinhosamente chamada, dedica-se, ainda hoje, ao ensino de diversos instrumentos musicais, especialmente piano e acordeon. Além disso, empenha-se num importante trabalho assistencial em auxílio aos mais pobres. Uma personalidade caridosa, sempre disposta a colaborar com o próximo, e que por sua importância na formação de diversos talentos artísticos pratenses e regionais recebeu a justíssima homenagem do Bailado Gaúcho em 2014, durante o 12º Festival Internacional de Folclore de Nova Prata.

Por todos seus feitos na comunidade de Nova Prata nas últimas décadas, também numa noite de 9 de agosto, em 2006, Irmã Orilde recebia na Câmara de Vereadores, o Título de Cidadã Pratense, uma proposição da então vereadora Luciane Maria Bristot (PFL), aprovada por unanimidade em 14 de junho de 2006. A ideia da homenagem foi sugerida pelo Jornal Popular, que indicou também os nomes de Almerita Maria Dalmolin Nunes, Marlene Maria Pisoni e Zaira Galeazzi que, igualmente, na mesma noite, há oito anos, foram agraciadas com a importante distinção do Legislativo pratense.

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Pela sua dedicação ao ensino musical em Nova Prata, Irmã Orilde Cremones é a nossa querida homenageada no 3 Festival de Música de Nova Prata.

Felipe Karam

Natural de Porto Alegre, Felipe Karam é bacharel em Violino UFRGS (2002)  e   Mestre  em  Music  Performance  pela   City  University London (Londres-UK 2012). Desde o início de sua trajetória, ainda em 1998, já sabia que queria fazer música popular ao violino. Com o Café Acústico, foi agraciado pelo Prêmio Açorianos (Melhor Grupo de MPB – 1999 e 2000) e vencedor do Festival de Música de Porto Alegre. A partir de 2004, deu início à sua carreira internacional, dividindo-se entre Brasil, Inglaterra e Estados Unidos. As formações internacionais de maior destaque foram Pocket Caravan, (3 discos lançados em Londres-UK), Grupo Caratinga (1 disco/1 Press Award UK 2011 – Melhor CD de Música Brasileira) e o trio Brazilian Ensemble  (Prêmio Funarte de Concertos Didáticos 2012). Músico  internacional,  dividiu palco com artistas e grupos de renome como Xangai, Renato Borghetti, Miltinho Edilberto, Samuca do Acordeon, Chico Chagas, Só Pra Contrariar e Pedrinho Figueiredo. Como formador musical, destaca-se a ida aos Estados Unidos, onde ministrou   a   disciplina   “História   e   Apreciação   da   Música   Latino-Americana” (programa de intercâmbio de professores – bolsa Fulbright Scholar in Residence Award), e o projeto Violino No Choro, contemplado pela Lei Aldir Blanc em 2020.  De trabalho solo, Karam tem dois discos lançados: De Sol a Sol, no qual arranja, compõe e interpreta, gêneros e ritmos da música brasileira e internacionais – duas indicações ao  Prêmio Açorianos de Música e ganhador do FEMUCIC 2019 – e Água de Santo, gravado recentemente, em meio a pandemia. Entre as premiações aqui no Brasil, Karam foi reconhecido pelo Prêmio Trajetórias pela prefeitura de Porto Alegre, Prêmio Fac Digital RS e Festival UP 2020. 

Fernando do Ó

Percussionista desde 1980. Participou do JAZZ FEST BERLIM 82 no teatro Philarmonie. Trabalhou com artistas gaúchos como Geraldo Flach, Renato Borghetti, Frank Solari, Nei Lisboa, Os Serranos, Os Fagundes, Os Atuais e 3a Dimensão entre muitos. Nacionais e internacionais como Ivan Lins, Adriana Calcanhoto, Nana Caymmi, Al Di Meola, Egberto Gismonti, Estrella Morente e Roberto Carlos entre outros. Homenagem em 2013 pela Coordenação de Música de POA e em 2019 no 2o Encontro Nacional Bateras do Sul em Canela. Atuou no POA JAZZ com o grupo Raíz de Pedra em 2019. Atuou em vários países da América do Sul, Central, Europa e Oceânia. Sua última atuação foi nos 25 anos do ALA de Florianópolis na Sociedade Cultural Artística de Jaraguá do Sul em setembro de 2021. Ministrou oficinas de percussão em várias universidades e escolas do estado.

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Garra e Alma

O Garra e Alma tem como protagonista os violões em suas composições, que mesclam influências brasileiras, nativistas e folclóricas com gêneros musicais estrangeiros como o flamenco, jazz dentre outros. Surgida em 2012 na cidade de Nova Prata, se iniciou de uma relação entre os primos e alunos Giovani Chrestani e Leonardo Truccollo com o professor Ricardo Frizon. Logo notando o potencial e o talento da dupla, os convidou para compor juntos. Em 2018 o sonho se tornou realidade e foi lançado o disco de estréia do Garra e Alma que pode ser encontrado em todas as plataformas digitais, atualmente Ricardo Frizon e Giovani Chrestani formam o Garra e Alma.

Lucio Yanel

Lucio Yanel atua como violonista, intérprete, autor, compositor, ator e folclorista. Como violonista, realizou apresentações por diversos países como Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai, Chile, França, Rússia, Suíça, Espanha e Estados Unidos. Radicado no Brasil há 35 anos, Lúcio Yanel é considerado um dos alicerces do violão solista na música regional sulina e o violonista com maior produção na história do violão gaúcho.

Thayan Quinteto

Formada por compositoras e instrumentistas, Thayan Quinteto show/baile se propõe a revisitar obras que são consagradas dentro da música popular, dentro da música instrumental, criando um ambiente dançante, diversificado, inusitado e livre. Enfatiza também o protagonismo da mulher musicista, arranjadora e intérprete. O grupo passeia pelos sambas, maxixes, choros, cocos e outros ritmos afro-brasileiros.

Yangos

Formado pelos músicos César Casara, Cristiano Klein, Rafael Scopel e Tomás Savaris, Yangos faz da união do piano, percussão, acordeon e violão um encontro potente, adicionando pitadas jazzísticas a milongas, chamamés e chacareras. Formada em 2005, na Serra Gaúcha, a banda segue com mesma formação e atuação ininterrupta nos mais de 15 anos de carreira, período em que já somou sete discos e um DVD, tornando-se referência na música instrumental sul-brasileira. O quarto álbum, lançado em 2017, foi indicado ao mais importante prêmio da música latina, o Grammy Latino. Além das mais variadas regiões de do Brasil, Yangos já levou sua música através de shows para diversos

países do mundo.

Zé Montenegro

Músico há 48 anos. Tem como referência seu pai Argus Montenegro, leciona há 39 anos. Formado pela escola especialista em música da Força Aérea Brasileira, formado pela escola de música da sopa. Lecionou na escola de música em Brasília, em São Paulo na escola IMT. No rio na escola maracatu.  Acompanhou diversos artistas como Anai Rosa SP/ Ana Carolina RJ/ orquestra popular gaúcha/ Gerald Albright USA/ Big Band Air Force North América.

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