Uma equipe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) saiu do Rio de Janeiro no começo da manhã deste sábado (6) em direção a Caratinga, no interior de Minas, para dar início à investigação das causas do acidente aéreo que matou a cantora Marília Mendonça.
Os investigadores do 3º Serviço Regional De Investigação E Prevenção De Acidentes Aeronáuticos, órgão regional do Cenipa no Rio de Janeiro, embarcaram no aeroporto do Galeão por volta das 6h.
O trabalho inicial em Caratinga será identificar os indícios do acidente. Eles vão fotografar a área e o avião, retirar partes da aeronave, coletar destroços e outros materiais para análise. Os investigadores também devem ouvir relatos de testemunhas do acidente.
Segundo o Cenipa, o esforço é para concluir a investigação o mais rápido possível. Porém, não há um prazo previsto para essa apuração, porque tudo depende da complexidade do acidente.
Além de Marília Mendonça, outras quatro pessoas morreram no acidente – o tio e assessor Abicieli Silveira Dias Filho, o produtor Henrique Ribeiro, além do piloto e copiloto da aeronave.
Em nota, a empresa PEC Táxi Aéreo, responsável pelo avião, informou que o piloto e o copiloto tinham grande experiência de voo e também estava devidamente habilitada pela Anac, com todos os treinamentos atualizados.
A empresa disse ainda que “o avião envolvido no acidente era devidamente homologado pela Anac para transporte aéreo de passageiros e estava plenamente aeronavegável”.
Queda de avião
O avião de pequeno porte caiu perto de uma cachoeira, próximo do local do pouso em Caratinga, onde a cantora faria um show na noite desta sexta (5).
A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) confirmou que o avião bimotor atingiu um cabo de uma torre de distribuição da empresa antes de cair.