Gás de cozinha chega aos 108 reais em Veranópolis com perspectiva de aumento para a próxima semana

Mais um aumento irá pesar no bolso das famílias brasileiras a partir da próxima semana. O gás de cozinha, que vem sofrendo sucessivos reajustes de preços, deverá aumentar 2% nas distribuidoras. Fato preocupa a comunidade, que ainda no mês passado, entre o final de agosto e início de setembro, recebeu a notícia do reajuste em 7% do valor. Segundo levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), em alguns estados, durante o mês de setembro, o gás de cozinha chegou a custar R$ 135,00, como no caso da região Centro-Oeste do país. No Rio Grande do Sul, o valor chegou à R$ 125,00.

Em Veranópolis, a realidade local não se distancia muito da estadual. Conforme levantamento realizado pela reportagem da Studio, o município registra a comercialização do botijão de 13kg custando entre R$ 108,00 e R$ 115,00, com entrega a domicílio. Um dos comerciantes pontua que a partir do dia 04 de outubro, segunda-feira, um novo reajuste deve ser feito, trazendo novo aumento ao consumidor.

Os novos valores serão repassados gradativamente, ao longo da semana. Em alguns pontos, novos preços já estão sendo aplicados.

Aumentos por toda a parte

Os preços em ascensão não se limitam ao gás de cozinha. A gasolina e os produtos básicos nos supermercados também tem refletido uma grande crise nacional no setor da economia.

No caso do gás e da gasolina, muitos dos impactos estão ligados ao posicionamento das grandes empresas nacionais. A participação média da Petrobras, por exemplo, no valor do litro da gasolina – que chega a R$ 7 em algumas cidades brasileiras – é de cerca de R$ 2. Da mesma forma, o valor da parte da estatal no preço do botijão de 13 kg do gás de cozinha, é de R$ 46,90. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira (27), no Rio de Janeiro, pelo presidente da companhia, general Joaquim Silva e Luna.

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Segundo Silva e Luna, há um conjunto de fatores que impacta diretamente o país, “quase como uma tempestade perfeita”: crise da pandemia, período de baixa afluência hídrica com impacto na energia e uma elevada alta nas commodities, incluindo petróleo e gás.

Na formação do preço do botijão de gás GLP de 13 kg, a Petrobras fica com 48% do preço, com os outros 52% ficando por conta das empresas de envase, distribuição, revenda e impostos estaduais, como o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), na semana entre 29 de agosto e 4 de setembro, o preço médio do litro da gasolina comum no país era de R$ 6,00; o diesel S10, R$ 4,69, e o botijão de 13 kg, R$ 93,61.

*Com informações de Agência Brasil

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