O Grêmio venceu o Ceará na abertura do segundo turno do Brasileirão, neste domingão (12), na Arena. Isso resume o que nos interessa no atual momento.
Isso porque se fôssemos avaliar a fundo os prós e contras do Tricolor, elencaremos alguns asteriscos, como mencionado no título da resenha. Da derrota para o Corinthians, até o confronto contra os cearenses, se passaram 14 dias. Duas semanas de dias de folga para os atletas, protesto na volta ao trabalho, série de treinamentos, testes e conversas, e concentração antecipada para o duelo.
Tudo isso pode ter sido importante internamente, porque externamente vimos mais do mesmo. E sinceramente, não fosse o Ceará – que estreava técnico não à toa – quem sabe o Grêmio não teria computado os três pontos na tabela, que era mais que sua obrigação.
A escalação beirou o ridículo e com várias incógnitas: Alisson como armador (de novo)?! Campáz sequer como opção?! Villasanti que participou do último treinamento no banco?! Everton Cardoso e Léo Pereira ainda como “alternativas de segundo tempo”?!
Apenas alguns dos asteriscos que me fazem crer que pouco foi aproveitado esse período sem jogos. Reitero que o colombiano Campáz chegou num dia em Porto Alegre, treinou com o elenco e no dia seguinte fardou e entrou em campo contra o Flamengo. Agora precisa de adaptação? É incoerente!
Lucas Silva e Alisson até podem ser bons valores como opções, literalmente reservas, mas no time ideal de qualquer gremista, ambos não estão cotados, tanto que o próprio clube buscou jogadores para as funções.
Outro ponto que chama atenção é de que Jhonata Robert sequer lista pegava, agora virou titular depois de boa aparição no Brasileirão de Aspirantes aos olhos da comissão técnica. Gosto do jovem jogador, mas que também usem a coerência com outros atletas então desse plantel, que também já fizeram boas partidas no time debaixo.
Enfim, uma vitória com asteriscos, não pelo questionamento do triunfo que foi legítimo, já que o Grêmio foi superior, sob tudo na primeira etapa quando construiu o resultado, mas não sou daqueles que pensam que quando ganha está tudo certo e quando perde está tudo errado.
Faço uma analogia questionando o pensamento dos gremistas que possam achar que estou equivocado, se em vez da vitória, o Grêmio tivesse perdido ou até empatado contra o Ceará, com estas mesmas peças. O que o torcedor questionaria nesta segunda-feira? Os asteriscos, com certeza!
COMO JOGARAM:
Gabriel Chapecó – Quase nem exigido foi. É bom goleiro, mas ainda prefiro Brenno – 6,0
Vanderson – A qualidade habitual. Chega com muita facilidade no ataque – 6,0
Ruan – Foi firme e seguro, sem medo de dar balão – 6,5
Rodrigues – Acho bastante limitado, mas não comprometeu quando acionado – 6,0
Rafinha – Jogando com a “perna contrária”, pouco busca avançar. É a liderança dentro de campo – 6,0
Thiago Santos – Marca como poucos, mas carece de qualidade técnica para construir algo – 6,0
Lucas Silva – Foi bem até, mas ainda acho que joga de calça quadrada/molhada – 6,0
Jhonata Robert – É bom jogador, gosto dele, foi bem e vai ajudar bastante – 6,5
Alisson – Deu assistência no primeiro gol. E só! – 6,5
Ferreira – O diferencial do time. Esse Ferreira me serve e muito – 7,5
Diego Souza – Reclamou como sempre e deixou sua marca também. Contra os “Cearás” até vai – 7,0
Villasanti – É titular incontestável. Desarma e sabe sair pro jogo – 6,5
Borja – Quase nem tocou na bola. Entrou bem vadio – 5,5
Léo Pereira – A entrada dele me preocupa, pois sei o que pode render: quase nada! – 5,0
Everton – Outro que voltou a ser opção e me dá calafrios! – 4,5
Cortez – Nem sei o porque entrou – 4,5
Felipão – Escalou mal e mexeu ainda pior, mas era contra o Ceará e isso bastou! Fico preocupado! – 4,0
NATO SANGALI
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