Ocupação em leitos de UTI no Hospital Tacchini está em 110%

Após semanas com estabilidade no número de internados em leitos de UTI, o Hospital Tacchini vivencia, nos últimos dias, um aumento na demanda pelas suas estruturas. A casa de saúde, na manhã desta quinta-feira, dia 26 de agosto, está com 110% de ocupação na unidade de terapia intensiva, visto que dos 40 leitos disponíveis, 44 estão sendo ocupados. Na área privada, a lotação é de 127,3% e no SUS, 88,9%. A maioria dos internados não se relaciona com a covid-19.

Quadro foi agravado após redução das estruturas. Durante a pandemia, 10 leitos temporários de UTI Adulto foram habilitados junto ao Sistema Único de Saúde (SUS) para atendimento exclusivo de pacientes com diagnóstico positivo para covid-19. Desde o dia 1º de agosto, cinco desses leitos foram desativados após o encerramento de contrato. Dessa forma, o hospital passa a trabalhar com 40 leitos críticos.

A redefinição da estrutura deu-se a partir da análise do histórico de internações de pacientes críticos no Tacchini nas últimas semanas. De acordo com o superintendente do Tacchini Sistema de Saúde, Hilton Mancio, a mudança faz parte de um processo natural e permite que os profissionais de saúde realocados de setor durante os momentos mais intensos da pandemia possam voltar às suas funções originais dentro da instituição. Contudo, ele deixa claro que os leitos podem ser reativados a qualquer momento em caso de necessidade.

“Um dos aprendizados mais importantes que tivemos durante a pandemia está sendo a capacidade que adquirimos de readequar nossas estruturas às necessidades com muita agilidade. Funcionou assim quando precisamos aumentar o número de leitos em função da explosão no número de casos. Da mesma forma agora, com um cenário mais positivo, conseguimos enxugar a estrutura de acordo com as necessidades da comunidade”, descreve.

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Dos 40 leitos de UTI Adulto ativos no momento no Hospital Tacchini, 22 são reservados para internações via convênios e particulares e 18 são contratados pelo SUS. Destes últimos, 5 são contratados temporariamente e devem ser ocupados exclusivamente por pacientes diagnosticados com Covid-19.

O aumento pela demanda também foi observado na macrorregião da Serra Gaúcha. Neste momento, 72,7% de ocupação está sendo registrado na região de Caxias do Sul. Quantitativo estava na casa de 60% na última semana.

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