Mulher que confessou ter matado o filho pesquisou se “a água do mar apaga impressões digitais”

Novas informações encontradas no celular de Yasmin Vaz dos Santos Rodrigues, 26 anos, levam a Polícia Civil a crer que ela realmente fez o que confessou: matou o próprio filho e deixou o corpo ser levado para o mar, a partir do Rio Tramandaí, em Imbé. Miguel dos Santos Rodrigues, sete anos, está desaparecido desde o mês passado, e as buscas pelo corpo seguem no Litoral Norte.

A nova informação partiu da extração de dados dos telefones dela. Foram realizadas várias buscas no Google com intuito de saber, por exemplo, se o mar é capaz de apagar impressões digitais. Em uma das pesquisas, na madrugada de 29 de julho, foi digitado no celular “digitais humanas saem na água salgada do mar”, mesma data na qual o garoto teve o corpo arremessado no rio, segundo o depoimento de Yasmin. Na mesma madrugada, ela buscou “quanto tempo dura as impressões digitais em contato com a água”. Também foi realizada pesquisa sobre batimentos cardíacos.

Outras informações devem auxiliar a promotoria na busca da condenação da mulher, como vídeos dela e da companheira carregando uma mala no dia do desaparecimento. De acordo com a mãe da criança, ela teria dopado o menino e colocado na mala. A companheira também é investigada, mas nega a participação.

Com informações do Portal Agora no Vale e Litoral na Rede.

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