Caso Miguel: madrasta tem prisão preventiva decretada pela Justiça
A madrasta do menino Miguel, de 23 anos, presa temporariamente desde o dia 1° de agosto, teve a prisão convertida em preventiva pela Justiça nesta quinta-feira (26). Ela, junto com a mãe do menino, ela com 26 anos, responde pela morte da criança.
No dia 16 de agosto, as duas foram denunciadas pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) por tortura, homicídio e ocultação de cadáver. A denúncia foi aceita pela Justiça e elas se tornaram rés.
Segundo a investigação realizada pela Polícia Civil de Imbé, o menino sofria torturas diárias, tinha as mãos amarradas e imobilizadas com correntes e cadeados dentro de um pequeno guarda-roupa e de um poço de luz. Ambas admitiram a Polícia que Miguel foi espancado, recebeu medicamento de uso controlado e teve o corpo jogado no Rio Tramandaí.
O delegado de Imbé Antônio Carlos Ractz Jr. informou que a madrasta estava recolhida na Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba desde o dia 19 de agosto e retornou para o Instituto Psiquiátrico Forense para avaliação psiquiátrica.
O crime foi descoberto na noite do dia 29 de julho, quando a mãe levantou suspeita ao tentar registrar o desaparecimento da criança na Delegacia de Polícia de Tramandaí. No local, ela acabou confessando que matou o próprio filho.
O corpo do menino ainda não foi localizado. O Corpo de Bombeiros Militar continua as buscas na faixa de areia, de Torres a Tavares. Já são 29 dias de trabalho.