Sob o comando do novo e conhecido treinador uruguaio Diego Aguirre, o Inter foi à Arena Condá, enfrentar a Chapecoense. Vou ser breve em relação ao jogo e enfatizar as mudanças no clube nessa última semana.
Depois de atuações patéticas com M.A.R, Loss e a comissão técnica antiga, a direção do Inter abriu o olho e trouxe Diego Aguirre para comandar a equipe. Faço uma ressalva na contratação de Paulo Paixão, como um orientador na preparação física e também um motivador. Esse sim, um multicampeão que faz a diferença no vestiário!
O ano do Inter era terrível, com gente perdedora e sem sangue no comando. Porém, os jogadores estavam desmotivados, e sim, eles também têm muita culpa por essa temporada ruim até aqui. O Inter vinha sendo massacrado por qualquer adversário, dentro e fora do Beira-Rio.
Em 90 minutos, com o uruguaio no comando, vimos algo similar da época de Eduardo Coudet. Marcação alta, futebol vertical, muita mobilidade e sempre buscando o gol adversário. Um time mais organizado, seguro e oferecendo perigo ao mesmo. O resultado foi de 2 a 1, mas poderíamos ter goleado a Chape. O Inter foi amplamente superior durante toda a partida, buscando o gol desde o primeiro minuto de jogo.
Marca do novo treinador!
Com um 4-1-4-1 bem desenhado, o time da noite desta quinta-feira (24), lembrou o time de 2015, comandado pelo próprio Aguirre, ano em que o uruguaio foi demitido de forma injusta.
Fato é que o Internacional parece finalmente ter encontrado seu caminho. A direção fazendo contratações pontuais, a comissão técnica dando vida ao time, e os jogadores finalmente se entregando dentro de campo.
Isso faz um clube vencedor! Espero que esse seja o ponto de partida para a retomada em busca de conquistas maiores.
Obrigado, Aguirre!
COMO JOGARAM:
Daniel – Seguro – 7,0
Zé Gabriel – Incrivelmente, não comprometeu – 6,0
Lucas Ribeiro – Soneca, mas também não comprometeu – 6,0
Cuesta – Precisa de um parceiro afirmado – 6,0
Heitor – Muita entrega. Foi bem – 7,0
Dourado – Respaldado pelo novo comandante, protegeu a zaga – 7,0
Edenilson – Acabou a vadiagem – 6,0
Maurício – Muito participativo. Não pode ser banco – 8,0
Caio Vidal – Outro bom garoto. Fez o gol que abriu o placar – 8,0
Patrick – Mais um que começou a correr. Teve atuação destacada – 7,0
Yuri Alberto – Sem Galhardo para atrapalhar, é um bom centroavante. Vai ser o Nilmar de 2015 com Aguirre – 9,0
Johnny – Tem futuro – 6,0
Léo Borges – Atuação regular – 6,0
Lindoso – Pouco fez – sem nota
Vinicius Mello – Guri tem futuro. Entrou no fim – sem nota
Diego Aguirre – Don Diego! Fez esse elenco correr – 9,0
PAULINHO GUZZO