Existem várias definições para a palavra “limbo”, porém, a mais usada se refere a um estado de indecisão, incerteza, indefinição. Para os católicos, o “limbo” é o lugar onde estão as crianças que morreram antes de serem batizadas, já que o batismo seria necessário para a salvação, enfim, a palavra que vem de “borda”, “limite” em latim, tem muito a ver com o Grêmio atual.
O campeonato recém iniciou e já estamos fora da briga pelo título (sendo que esse era o Brasileiro que o Grêmio entraria para vencer), vendo times que vão brigar pela parte de baixo da tabela pontuando bem, enquanto o Grêmio figura na última colocação, com recordes de superávit e folha altíssima.
O clima seria muito pior se vivêssemos numa seca de conquistas e vendo o rival erguer alguns canecos, todavia, paira no ar uma sensação de normalidade para alguns. Esses que acreditam ser uma fase ruim, aonde logo, logo, o time deslancha e as taças podem ser erguidas.
Pois tem um outro grupo, aquele que está esperando o pior e praticamente jogando a toalha. Eu lhes confesso que estou num terceiro grupo, aquele não está fazendo terra arrasada e entrando em desespero, mas que também exige medidas fortes de cobrança, tanto interna quanto externa, para chacoalhar o ambiente.
Analisando o jogo desta quinta-feira (24), o Grêmio não fez uma péssima partida. Teve um bom primeiro tempo de muita entrega, marcação e intensidade, que culminaram com a vitória parcial. Só que os jogos têm dois tempos de 45 minutos e o empenho da etapa final não foi o mesmo. Com isso, o Santos conseguiu um empate nos minutos finais e deixou a atmosfera ainda mais escura para o Tricolor.
O Grêmio precisa acordar urgentemente, ser chacoalhado e, principalmente, se reinventar no quesito tático. O técnico atual está cometendo os mesmos erros do antecessor, porém, Renato é uma entidade que superava qualquer crise. Tiago Nunes é apenas o técnico atual que precisa mostrar serviço e tirar o Grêmio do limbo!
COMO JOGARAM:
Gabriel Chapecó – Falhou no gol de empate e se mostrou inseguro no jogo – 4,0
Rafinha – Fez sua melhor atuação no Brasileiro – 6,0
Geromel – É latente a perda da capacidade física por culpa da idade, mas ainda demonstra segurança – 6,0
Kannemann – Está muito abaixo do normal, com atuações constrangedoras – 4,0
Diogo Barbosa – Não é um grande lateral, mas tem que ser a primeira opção no momento – 5,0
Thiago Santos – Voltou a impressionar pela imposição física e desarmes – 7,0
Matheus Henrique – Longe dos melhores momentos, errou feio no primeiro gol sofrido – 5,0
Victor Bobsin – Melhor em campo! Baita partida do guri! – 9,0
Léo Pereira – Veloz e com boa entrega, porém, imaturo – 6,0
Ferreira – Desandou a maionese pós-covid. Perdeu um gol feito – 5,0
Diego Souza – Se mantém no time porque faz os seus gols que qualquer outro faria, mas me parece sem vitalidade e intensidade para grandes jogos – 7,0
Douglas Costa – Muito longe da forma ideal – 4,0
Jean Pyerre – Pouco tempo – sem nota
Ricardinho – Pouco tempo – sem nota
Tiago Nunes – Não está conseguindo fazer o time jogar. Precisa se reinventar urgentemente!- 5,0
KID SANGALI
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