Desde que acompanho o Inter, mais precisamente desde o Brasileiro de 1989, quando tinha três anos e minhas primeiras lembranças, o estilo de jogo é o mesmo, com algumas exceções. Antes disso, por tudo que li, poucas vezes, como na década de 70, o Inter teve um time propositivo. No todo, o restante é daquele jeito: joga para fazer um gol em casa e segurar o jogo, e fora de casa baixa as linhas pelo empate.
Bom, quando o Inter foi eliminado pelo Vitória na Copa do Brasil, diante de toda pressão, eu fui um dos que pediu o final da “Era Ramírez”. Estou arrependido!
Não faço parte da maioria dos colorados imediatistas, pois sei que, com o tempo, o espanhol iria fazer o time jogar diferente, assim como Coudet o faria, e foi escrachado pela mídia, direção e pela própria torcida!
Neste domingo (20), vimos o antigo Inter de volta. Depois de três jogos sem o Ramírez, o Inter voltou a 2019, com aquelas atuações desastrosas. Toda mudança é difícil, compreendo, mas é necessária. Talvez demore um ano ou dois, mas todas as mudanças requerem tempo…enfim, agora está feito.
Sobre o jogo, pouco a comentar. Partida terrível. O Ceará tomou conta do confronto e só não venceu porque foi incompetente.
O Inter entrou com as linhas baixas – como Edenilson e Patrick queriam – e não produziu nada o jogo todo, lembrando muito o time de Argel Fuchs no derradeiro rebaixamento. A defesa está terrível, o meio não produz e quando produz o ataque desperdiça.
Osmar Loss fez péssimas escolhas e não serve sequer para ser o interino no Inter. É um time fácil de ser batido. Uma presa fácil.
Virando a chave, teremos Diego Aguirre no comando daqui pra frente, para buscar algo na Copa Libertadores e alguma posição boa no Brasileirão.
Em 2015, Aguirre fez um bom trabalho, mas teve problemas, como o preparo físico e o tal do rodízio de jogadores. Espero que os anos tenham lhe feito refletir isso, do contrário, teremos mais alguns anos de retrancão.
Espero também que a torcida colorada dê tempo ao treinador.
COMO JOGARAM:
Daniel – Não teve culpa no gol e salvou o Inter da derrota – 7,0
Heitor – Tem garra, mas é limitado – 5,5
Lucas Ribeiro – Piora a cada jogo – 4,5
Cuesta – É da panelinha e já pode ser negociado – 4,5
Léo Borges – Entrou no clima da displicência – 5,0
Rodrigo Lindoso – O cara consegue atrasar qualquer ataque – 2,0
Edenilson – Apesar do gol, fez uma partida terrível – 6,0
Patrick – O pior do jogo e não foi substituído – 1,0
Lucas Ramos – Não foi bem, mas é guri e tem que dar tempo – 5,5
Thiago Galhardo – Mais uma partida horrível – 4,0
Yuri Alberto – Muita balaca e pouco esforço – 3,0
Maurício – É reserva injustamente – 5,0
Nonato – Não serve pro futebol – 3,0
Caio Vidal – Entrou para tentar uma bike – 5,0
Peglow – Não tinha sido negociado? – 4,0
Vinicius Mello – Guri tem futuro – 5,5
Osmar Loss – Deveria ser demitido do clube – 1,0
DÊNIS OLIVEIRA