Fábrica clandestina de alimentos embutidos que vendia produtos pela internet é fechada em Porto Alegre

O Ministério Público, em parceria com a Prefeitura de Porto Alegre, cumpriu nesta segunda-feira, 31 de maio, dois mandados de busca e apreensão e interditou uma fábrica clandestina de embutidos. Coordenada pelo promotor de Justiça Alcindo Luz Bastos da Silva Filho, a ação foi realizada pela Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor de Porto Alegre e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) – Núcleo Segurança Alimentar, com apoio da Vigilância Sanitária Municipal de Porto Alegre e do Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal de Porto Alegre.

Conforme a investigação, a fábrica atuava há pelo menos um ano e seis meses totalmente na clandestinidade, com vendas realizadas pela internet. No Facebook e no Instagram, a fábrica soma mais de 15 mil seguidores. Foram apreendidos rótulos, maquinário para produção e embalagem a vácuo, blocos de notas de clientes, recibos, anotações, insumos e produtos embalados e congelados, prontos para comercialização. Entre produtos finais e insumos, foram apreendidos 130 kg de mercadorias. “O local não tinha a mínima estrutura para funcionamento de uma fábrica de embutidos”, diz o promotor Alcindo.

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