Em jogo para cumprir tabela e ver o que a gurizada tem a mostrar, o Tricolor mandou a campo, ou melhor, para o Equador, somente 15 jogadores, ou seja, dois goleiros e 13 jogadores de linha, sendo inclusive muitos jogadores improvisados. E sem contar que perdeu mais um momentos antes da partida.
Confesso que quando havia conferido a relação dos jogadores para a viagem, cheguei a imaginar em uma derrota, primeira na “Copa Sula”. Obviamente que não estava preocupado com o resultado do jogo, pois o classificado do grupo já estava definido. Imagino que se a direção pudesse não enviar ninguém para este jogo, faria. Só não o fez para evitar punição da Conmebol.
E no decorrer do jogo, se algum time deveria sair vitorioso, seria o Grêmio, haja vista que até pênalti perdemos e com número de jogadores em campo maior que o adversário, pois os equatorianos batiam até na sombra, assim como fez na Arena. Por um momento, o duelo me lembrou a Batalha dos Aflitos, guardada as suas devidas proporções, muito pelas expulsões e chegadas fortes.
De positivo, a experiência vivida pela gurizada e, obviamente, ver melhor alguns jogadores da base, mesmo com alguns improvisados, pois o jogo em si, não foi lá grande coisa. Quanto a equipe para o confronto, a direção e comissão técnica fizeram o correto, pois as forças devem estar voltadas para o começo do Brasileirão e obviamente as fases de mata-mata nas Copas.
Com o fim da fase de grupos, foi um bom parâmetro a nível de treinamento para observar a equipe, pois convenhamos, os adversários do Grêmio eram muito fracos. Agora é aguardar o sorteio para o confronto da próxima fase, em que vamos enfrentar times egressos da Copa Libertadores, com destaques para Santos e o algoz da Pré-Libertadores, Independiente del Valle, além do Nacional do Uruguai.
Sigamos acreditando nesta Copa para buscar um título inédito, para sim dizermos que somos os legítimos “Campeões de Tudo”.
COMO JOGARAM:
Gabriel Chapecó – Tirando as dificuldades na altitude, foi um expectador, cumpriu a missão quando exigido – 6,0
Mateus Sarará – Improvisado, não arriscou nada – 5,0
Emanuel – Bom marcador – 5,5
Heitor – Nunca tinha visto ele jogar, não comprometeu – 5,0
Jhonata Varela – Mais um improvisado na lateral, com dificuldades no jogo – 4,0
Fernando Henrique – Já vinha jogando em outros jogos, tem bom futebol e futuro – 7,0
Guilherme Azevedo – Pouca habilidade e péssimo cobrador de pênalti – 3,0
Bitello – Discreto – 5,0
Victor Bobsin – Jogador de personalidade – 6,5
Vini Paulista – Boa surpresa – 7,0
Elias – Enquanto esteve em campo, um dos melhores, saiu por lesão de tanto apanhar – 5,0
Rildo – Boa atuação, sofreu pênalti e perdeu a chance de fazer gol – 6,0
Thayllon – Último jogador do banco de reservas, entrou somente para fazer número – sem nota
Thiago Gomes – Não inventou, fez o que podia com o que tinha à disposição – 7,0
JHON LOUIS WOMS
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