Após ser acometida pela covid-19 há uma semana, em um lar de idosos localizado em Nova Prata, uma senhora de 84 anos faleceu por conta da doença nesta segunda-feira, dia 24 de maio, no município pratense. Ela foi a única longeva vitimada pela doença dentre os 21 contaminados no surto que ocorreu na instituição. Segundo a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), a mulher possuía inúmeras comorbidades e já tinha completado seu esquema vacinal contra o vírus, no início do ano. Ela veio a óbito no Hospital São João Batista, em leito clínico.
Seu falecimento diverge da resposta dos demais idosos a doença, visto que a maioria se recupera da infecção. Segundo a SMS, a senhora possuía uma saúde bastante debilitada, fato que corroborou para o fatídico desfecho. Diante disso, porém, um debate sobre a vacina, surge.
Eficácia da vacina
A vítima, recebeu a vacina Coronavac. Estudos afirmam a segurança e eficiência desse imunizante. A taxa de eficácia geral dessa vacina é de 50,38% e a proteção é de 78% para casos leves, segundo informou o Instituto Butantan em janeiro deste ano. Isso significa, segundo reportagem da BBC News, que a vacina reduziu em 50,38% o número de casos sintomáticos entre os voluntários da pesquisa e em 78% o número de infecções leves.
– Em outras palavras, se você tomar a CoronaVac, você reduz pela metade ou em 50% a sua chance de ficar doente comparado com alguém que não se vacinou. É isso que essa vacina faz. Ela reduz a sua chance de ficar doente pela metade. Já a sua chance de desenvolver doença grave é reduzida em praticamente cinco vezes comparado com alguém que não se vacinou. Nenhuma vacina oferece proteção de 100% – explica a bióloga e divulgadora científica brasileira, fundadora e primeira presidente do Instituto Questão de Ciência, Natalia Pasternak, em entrevista a BBC.
Com isso, estudos apontam que casos como da senhora não coloquem em xeque a eficácia da vacina, mas o fato de ocorrerem gera alerta. A situação seguirá sendo observada no município e região.
|
|
-
-
-
-
-
-
-
-
