Quis o destino que quatro anos depois, no mesmo estádio em que o Grêmio pintou a América de azul, branco e preto, pela terceira vez, o Tricolor voltasse a bater o mesmo adversário e pelo mesmo placar. Também quis o destino que fosse num dia 29. O que mudou foi apenas o mês, antes foi novembro, agora abril; Fernandinho e Luan foram lembrados agora, por Léo Pereira e Ferreira!
Podia ser o título e a ênfase dessa resenha também, a “Era dos Tiagos” ou “Perdão Thiago Santos”, afinal, o técnico Tiago Nunes – a quem não aprovei na sua chegada – dá mostras de que realmente a Direção possa ter escolhido a melhor opção de forma cirúrgica. Junto a isso, posso citar a ironia de Thiago Santos ter sido indicado por Renato Portaluppi e esculachado pela grande maioria da torcida gremista – o qual me incluo na reprovação da contratação – e pelas primeiras amostras é mais que aprovado a sua vinda.
Ironias do destino ou não, o Grêmio foi merecedor da vitória sobre o clube argentino, chegando a 55ª vitória sobre os “Hermanos” na história, tendo boa vantagem.
Com apenas dois remanescentes do TRI, o Grêmio – agora de Tiago Nunes – começa a sua reinvenção. Poderia me apegar também no recente histórico de troca de técnicos no Grêmio, onde todos eles (no início ao menos) deram certo.
Foi assim com Felipão, quando saiu Enderson Moreira, depois com Roger Machado substituindo Scolari; Portaluppi começando a era mágica na demissão de Roger e Tiago Nunes, portanto, substituindo o maior nome da história gremista, dentro e fora de campo!
Para aqueles que não reconhecem o que Portaluppi fez no Grêmio, fico com Nelson Rodrigues, que pontuaria a reação da torcida como complexo de vira-lata: “O brasileiro é um Narciso às avessas, que cospe na própria imagem”!
COMO JOGARAM:
Brenno – Vai fazer história no clube. Que goleiro senhores! – 8,0
Rafinha – Um dos líderes do elenco e excelente lateral – 7,5
Ruan – É o reserva imediato e com grandes aspirações futuras. Que achado! – 7,0
Geromel – Que saudade que eu tava de ti rapaz! – 7,0
Cortez – É reserva e ponto – 5,0
Thiago Santos – Cão de guarda. Excelente partida – 8,5
Matheus Henrique – Melhorou em relação a si próprio. Se espera muito dele, sempre – 7,0
Léo Pereira – É intenso e deixou a sua marca – 7,5
Jean Pyerre – Tipo vaga-lume. Aparece e some – 5,5
Ferreira – É o diferencial no um contra um. Joga muita bola – 8,5
Diego Souza – Legítimo cavalo cansado. Foi meia boca – 6,0
Maicon – Entrou mais avançado. Sou suspeito para falar dele – 10
Luiz Fernando – Participou decisivamente para o gol da vitória. Não sei se isso é bom ou ruim?! – 7,5
Churín – Entrou muito bem e teve participação em várias jogadas – 7,0
Lucas Silva – Entrou na finaleira para fechar a casinha – sem nota
Tiago Nunes – Começa a distribuir as cartas da sua maneira. Tem agradado, muito pelos resultados – 8,0
NATO SANGALI