Família busca por doador compatível de medula óssea para salvar vida de criança

Eduardo Caproski Rebtiski de apenas cinco anos foi diagnosticado com leucemia mieloide aguda e precisa que seja encontrado um doador compatível em até 45 dias

A corrida contra o tempo nunca foi tão dolorosa para Angela Maurent Caproski quanto agora. O seu filho de apenas cinco anos, Eduardo Caproski Rebtiski, precisa de um doador 100% compatível de medula óssea em até 45 dias. Diagnosticado com leucemia mieloide aguda, ele precisa desse tratamento para sobreviver, só o tratamento de quimioterapia, não é mais o suficiente neste momento.

Hospitalizado no Hospital São Vicente de Paulo de Passo Fundo, Eduardo realiza sessões de quimioterapia, para tentar reverter o diagnóstico. Porém nesta semana, os médicos constaram que o tratamento não está conseguindo atingir a doença. “Ele fez o exame da medula para ver como estava a situação e a doença não tá diminuindo”, conta a mãe.

Desse modo, a solução apontada pela equipe médica é o transplante de medula óssea em até 45 dias. “Tá uma corrida contra o tempo. A única esperança de salvar a vida dele é essa chance de encontrar uma pessoa pelo mundo afora que seja 100% compatível com ele. Essa é a última esperança que a gente tem. A chance de cura é com o transplante de medula, mas não se tem muito tempo. É apenas uma pessoa que ele precisa”, desabafa Angela.

Eduardo foi diagnosticado em maio de 2020, quando sentiu fortes dores abdominais e foi levado ao pronto socorro. Na época, a família que é natural de Marau, precisou vir às pressas para Passo Fundo, onde era oferecido o atendimento especializado para o caso de Eduardo.

“Foi feito os exames e viram que não estava normal. Chamaram o pediatra e na hora ele desconfiou que pudesse ser. Mandaram direto pra cá. Nós viemos com urgência direto pra UTI. Aqui ele teve um pouco de tudo. Ficamos seis meses no quarto tratando com quimioterapia. Conseguimos praticamente zerar a doença. Em outubro fomos pra casa pra parte da manutenção, onde ele vinha tendo tratamento médico uma vez por mês e continuava fazendo uma quimioterapia mais leve”, relembra a mãe

Angela acompanhando o filho Eduardo no hospital | Foto Arquivo Pessoal

No meio desse processo de manutenção, a família descobriu que a leucemia tinha voltado e ainda mais agressiva. “Mês passado ele foi diagnosticado novamente com a doença e ela voltou muito agressiva. Agora não tem mais outra opção, porque as quimioterapias não resolvem mais, eles tentaram tratar, fizeram um ciclo de quimio, mas infelizmente não conseguiram nem chegar perto do que queriam. Agora o Eduardo começou um novo ciclo mais agressivo e deram 45 dias porque o caso dele é de extrema urgência e não se tem tempo de esperar”, diz Angela.

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BUSCA POR DOADOR COMPATÍVEL

Angela que tem outro filho de 11 anos, explica que o irmão mais velho não é compatível. Nem mesmo os pais são 100% compatíveis, por isso a necessidade de encontrar um doador. “É uma busca contra o tempo. Meu medo é até onde ele pode aguentar essas quimioterapias. A única chance dele é esse doador, que Deus faça um milagre”, diz.

Eduardo brincando com o irmão mais velho Kauéllinton Caproski | Foto Arquivo Pessoal

Para tentar encontrar esse doador, ela faz uma força-tarefa nas redes sociais e pede que a população se cadastre no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome) e tente ajudar a salvar a vida do seu filho. “Se tem chance vamos lutar que ele vai vencer. Vou lutar com todas as minhas forças pra Eduardo vencer”, finaliza.

COMO SER UM DOADOR

Para se tornar um doador de medula óssea é necessário se dirigir até o Hemocentro, ter entre 18 e 55 anos de idade, estar em bom estado de saúde, não ter doença infecciosa ou incapacitante, não apresentar doença neoplásica (câncer), hematológica (do sangue) ou do sistema imunológico.

A doação de medula óssea é um procedimento seguro que não causa qualquer problema à saúde do doador, além de ser um ato de solidariedade que pode ajudar pacientes que têm o transplante como única chance de cura.

No caso de haver um paciente compatível, será preciso encontrar o voluntário o mais rápido possível, por isso, é tão importante que os dados estejam corretos, principalmente endereço e telefone. Se você já é cadastrado pode atualizar suas informações dirigindo-se até o Hemopasso ou acessar o site.

Com informações do Portal Diário da Manhã de Passo Fundo.

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