O colapso do sistema de saúde gaúcho, decorrente do avanço da pandemia, acaba por dificultar o atendimento dos pacientes acometidos pelas diversas enfermidades. Assim sendo, encaminhar uma pessoa para leito de UTI virou uma “missão impossível”, visto que, não há mais vagas. Até a última atualização desta notícia, a ocupação no RS nesse tipo de tratamento está em 108%. Como reflexo dessa dura realidade, observa-se pacientes acumulando-se nas filas de espera.
Nos hospitais de média complexidade, como em Nova Prata e Veranópolis, a situação é ainda mais crítica, isso porque, como não possuem UTI, precisam manter a vida dos pacientes conforme suas estruturas são capazes: por meio de ventilação mecânica. Como consequência, dias e dias de espera marcam o cotidiano de pessoas acometidas pelo vírus e que apresentam agravamento.
No dia de hoje, 22 de março, uma senhora de 66 anos, paciente da casa de saúde, marca 14 dias na espera de um leito. Ela está sob ventilação mecânica desde o dia 08 e ainda não possui previsão de transferência. Em Veranópolis, a situação é semelhante. Um paciente de 62 anos aguarda por uma vaga desde o dia 09 de março, ou seja, há 13 dias.
Assim, apesar de ser observada uma leve queda no número de internados nas casas de saúde, a demora por encaminhamento segue nesta semana.