Bandeira preta e suspensão da cogestão seguem no RS: veja quais são os regramentos
Veranópolis, segundo apuração da Studio, deverá seguir o que determina o decreto, sem realizar maiores restrições.
O governador do RS confirmou na tarde desta sexta-feira, dia 05 de março, que o RS ficará, por duas semanas consecutivas em bandeira preta. Ou seja, o risco altíssimo seguirá valendo em todo o Estado até 21 de março. O sistema de cogestão, que permite flexibilização das atividades, também permanece suspenso durante este período.
Esta última situação é observada de forma negativa por alguns prefeitos, que gostariam de possuir autonomia. Ao encontro da troca de ideias sobre esse fato, uma reunião foi realizada na tarde desta sexta, às 14h, entre prefeitos e governador, contudo, não houveram flexibilizações.
Algumas especificações, ademais, foram delimitadas no pronunciamento. Veja, na imagem abaixo, resumo dos pontos que foram reforçados:
Além disso, foi instituída a proibição de venda de itens não essenciais no comércio em geral, estando entre eles, os supermercados. Assim, a partir do próximo dia 08 de março, esses estabelecimentos precisarão ou retirar esses produtos do local ou tampá-los.
As determinações objetivam conter o avanço do vírus que se apresenta alarmante no estado. Neste momento, o estado passa pelo pior momento da pandemia, em eminente colapso no sistema de saúde e com ocupação de leitos de UTI acima de 100%. Entenda, abaixo, o que muda:
Bandeira preta: o que segue vigente
SERVIÇO | SITUAÇÃO |
Escolas (públicas, privadas e em todos os níveis) | Fechadas por conta de decisão judicial; |
Restaurantes e Lancherias e sorveterias | De beira de estrada: 25% trabalhadores e 25% lotação; Perímetro Urbano: apenas entregas, sem atendimento presencial; |
Hotéis | Perímetro Urbano: 30% dos quartos; De beira de estrada: 75% dos quartos; |
Indústrias | 75% dos funcionários; |
Salões de Beleza e estéticas | Fechados; |
Academias | Fechadas; |
Comércios essenciais (ópticas se enquadram neste quesito) | Aberto, mas com apenas 25% dos trabalhadores; Proibida a venda de itens não essenciais a partir do dia 08 de março; |
Comércios não essenciais | Tele-entrega e teleatendimento, com presença de um trabalhador, com máscara, para cada 8m² de área de circulação. O atendimento na porta fica proibido. |
Postos de Combustível | Lotação (trabalhadores + clientes): 1 pessoa, com máscara, para 8m² de área útil de circulação, respeitando limite do PPCI; Conveniências como as lancherias e restaurantes; |
Cursos dos diversos tipos (música, dança, línguas estrangeiras) | Fechados, apenas ensino remoto; |
Construção Civil | 75% dos trabalhadores; |
Trabalhos domésticos | 50% dos trabalhadores; |
Celebrações religiosas | Limite de até 10% do teto de ocupação ou máximo de 30 pessoas (decreto estadual); | Em Veranópolis está vetado esse tipo de atividade, por ordem do decreto municipal |
Bancos, lotéricas | Apenas com 50% dos funcionários e atendimento restrito; |
Feiras | Fechadas; |
Eventos | Fechados; |
Competições esportivas | Canceladas; |
Transporte Coletivo | Apenas com 50% da capacidade máxima e ocupantes nas janelas; |
Correios | Apenas 50% dos trabalhadores e atendimento presencial restrito; |
Veranópolis, segundo apuração da reportagem da Studio, deverá seguir o que determina o governo estadual. Apesar da restrição dos cultos e missas (veja no box acima), todas as regras do decreto do RS serão seguidos à risca.
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